A Gestão de Sustentabilidade e dos critérios ASGI da Previ inclui a definição dos temas materiais da Entidade: os tópicos que representam os aspectos mais significativos das atividades e que influenciam as decisões dos seus stakeholders. A Materialidade Previ é o resultado do cruzamento dos temas relevantes para o negócio na perspectiva dos nossos públicos de relacionamento.
Em 2022, foi realizada uma atualização da materialidade da Previ durante um amplo processo que incluiu:
Os temas apurados foram classificados de acordo com a priorização da liderança da Previ e públicos consultados. A lista final foi hierarquizada de acordo com a sua relevância para a Entidade e apresentada à Diretoria Executiva.
Os impactos identificados para cada tema material estão descritos no indicador GRI 3-3 Gestão dos temas materiais de cada tema.
Temas materiais definidos no processo de materialidade realizado em 2022:
Principais impactos positivos e negativos
Impacto | Classificação | Evento | Incidência | Ocorrência | Probabilidade |
---|---|---|---|---|---|
Impactos econômico-financeiros | Positivo | Potencial | Indireta | Longo prazo | Média |
Impactos econômico-financeiros | Negativo | Potencial | Indireta | Longo prazo | Média |
Melhora a imagem institucional | Positivo | Potencial | Indireta | Longo prazo | Média |
Piora a imagem institucional | Negativo | Real | Indireta | Curto prazo | Alta |
Perda de credibilidade devido imagem vinculada | Negativo | Real | Indireta | Curto prazo | Alta |
Diminuição da intensidade das mudanças climáticas | Positivo | Potencial | Indireta | Longo prazo | Média |
Aumento da responsabilidade socioambiental nas investidas | Positivo | Potencial | Indireta | Longo prazo | Média |
Diminuição da responsabilidade socioambiental nas investidas | Negativo | Potencial | Indireta | Longo prazo | Média |
A Previ é reconhecida como pioneira e referência em investimento responsável. Dessa forma, espera-se que as empresas de seu portfólio tenham práticas com o mesmo direcionamento.
A imagem institucional da Entidade e a geração de resultado econômico-financeiro nos planos da Previ estão relacionadas com a gestão dos seus investimentos, incluindo a ótica ASGI (aspectos ambientais, sociais, de governança e de integridade). A Previ acredita que esse é o único caminho para a garantia do pagamento de benefícios no longo prazo. Logo, sua atuação como investidora é responsável por gerar impacto positivo, mas a Entidade também reconhece o risco potencial de empresa investida adotar alguma prática que não se alinhe à ótica ASGI, o que pode gerar danos de imagem e credibilidade.
A Entidade mapeia esse risco por meio da matriz de riscos corporativos e desenvolve uma série de ações para mitigá-los, que começam no processo de decisão de investimentos, levando em conta aspectos ASGI. A Previ tem um dever fiduciário com os associados, órgãos reguladores e a sociedade em geral. Dessa forma, a responsabilidade socioambiental nas investidas é algo que a Entidade busca desde o início de seu processo de investimentos. A Previ acredita na estratégia do engajamento, pois entende que o alinhamento do ambiente de negócios a esse tema é fundamental para cumprir a missão de pagamento de benefícios no longo prazo.
Políticas e compromissos
A Previ adota práticas ASGI e atua junto a todos os seus públicos de relacionamento, visando promover um ambiente de sustentabilidade na condução dos seus negócios e a integração do sistema na busca por uma sociedade mais justa e sustentável.
A Política de Sustentabilidade e melhores práticas ASGI tem como objetivo direcionar a atuação da Previ quanto às melhores práticas de sustentabilidade em todas as suas atividades, com destaque para o investimento responsável. Ela define o conjunto de diretrizes observadas nas ações da Previ para conservar a perenidade e eficiência da sua atuação, alinhada à sustentabilidade dos negócios e da sociedade. Desde 2005, a Previ participa, como signatária, das edições global e nacional do Relatório Carbon Disclosure Project – CDP, com o objetivo de atuar como impulsionadora de políticas de sustentabilidade ambiental e social. A Previ também é Signatária do PRI (Principles for Responsible Investment) e, em janeiro de 2023, voltou a representar a América Latina no Conselho global da Iniciativa.
Gestão dos impactos
A Previ possui uma Política de Gestão de Riscos Corporativos que formaliza o gerenciamento dos potenciais impactos adversos que influenciam a execução dos objetivos da Entidade. O documento define os princípios de apetite e de tolerância ao risco que a Previ deve assumir, bem como as etapas do ciclo de gestão de riscos (identificação, avaliação e mensuração). Há também limites definidos para cada categoria de risco, que são acompanhados por meio de Key Risk Indicators (KRIs) constantes na Matriz de Riscos Corporativos, atualizada semestralmente, na qual esses KRIs são declarados, avaliados e monitorados periodicamente. A depender do nível, são aplicados Planos de Ação e de Contingência. Além disso, são atualizados com periodicidade alinhada à natureza do risco.
Ações de prevenção, mitigação e remediação dos impactos
A gestão dos Investimentos ASGI passa pela avaliação das empresas participadas, das empresas que compõem o IBRx-100 e de análises específicas demandadas pela Diretoria de Investimentos. A análise é balizada em uma metodologia desenvolvida pela Previ que examina a qualidade do ativo em termos de aspectos ambientais, sociais, de governança e de integridade, tendo como resultado o Rating ASGI. A Previ implementa ações para reforçar o engajamento e transparência nas empresas em que investe, visando a perenidade de seus negócios e mitigação de riscos.
Além disso, como forma de mitigação de risco, a Política de Investimento da Previ veda a aquisição de ativos de empresas que tenham como principal atividade a comercialização de fumo e/ou armas.
Sempre que possui algum tema com impacto negativo real, em decorrência dos nossos investimentos, a Previ busca atuar de forma transparente com os participantes e assistidos, provendo os esclarecimentos necessários. A Previ implementa ações para reforçar o engajamento e transparência nas empresas em que investe, visando a perenidade de seus negócios e mitigação de riscos.
Da mesma forma, os impactos positivos dos investimentos são divulgados pela Previ como forma de garantir transparência na relação com os associados.
Processos para verificar a eficácia das ações
A Previ trata as questões ASGI de forma transversal, partindo de sua Política de Sustentabilidade e melhores práticas ASGI, do Plano Diretor de Sustentabilidade e da Estratégia Integrada de Sustentabilidade, aprovada pela Diretoria Executiva. Também há um Comitê de Sustentabilidade, com representação de todas as Diretorias, que coordena um plano de ações ligadas a gestão de aspectos ASGI pela Previ, com objetivos e metas definidos. Ele é responsável por avaliar e propor ações e estratégias de sustentabilidade e melhores práticas ASGI; propor atualizações normativas; e acompanhar os direcionamentos do Plano Diretor de Sustentabilidade.
Além disso, o processo de Governança Corporativa em Participações passa por auditorias internas periódicas para avaliar sua eficácia.
Objetivos, metas e indicadores para avaliar o progresso
O plano de ação de sustentabilidade, sob gestão do Comitê de Sustentabilidade, conta com objetivos e metas formulados a partir de um processo de identificação da Matriz SWOT e definição de prioridades para os pilares ambiental, social, de governança e integridade. Há uma vinculação desses objetivos/metas com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Aprendizados e incorporação nas políticas e procedimentos operacionais da organização
A transversalidade do tema ASGI na Entidade influencia a execução de diversos processos da Previ. Por exemplo, em 2022, a Diretoria de Participações discutiu e construiu um plano de transição do portfólio da Previ que desdobrará em mais um conjunto de ações especificamente voltadas para a temática ASGI a serem realizadas no decorrer de 2023.
Uma das bases para a construção desse plano foi a estratégia integrada de sustentabilidade e os objetivos/metas estabelecidos pelo Comitê de Sustentabilidade. O rating ASGI foi desenvolvido em consonância com as diretrizes dispostas nos normativos, políticas, códigos, manuais e guias elaborados pela Previ. O modelo é dinâmico, podendo ser atualizado sempre que identificarmos fragilidade e pontos de melhorias a serem implementados.
Engajamento com stakeholders
A Previ implementa ação para reforçar o engajamento e transparência nas empresas em que investe, visando à perenidade de seus negócios e à mitigação de riscos. No relatório Stewardship a Previ apresenta algumas das ações que foram implementadas com os seus stakeholders.
Processos e procedimentos utilizados para rastrear e avaliar riscos ambientais e sociais
O risco ASGI é definido na Política de Governança de Investimentos (PGI) da Previ como a possibilidade de desvalorização, perdas financeiras ou de dano à imagem/reputação da Entidade, resultantes de falhas ou eventos relacionados a fatores ASGI nos ativos do portfólio. Além disso, a PGI define também quais são os instrumentos de análise prévia para o risco ASGI que deverão ser utilizados conforme classe de ativo avaliada, dentre eles o Rating ASGI, avaliação realizada pela Diretoria de Participações que classifica as empresas em termos de melhores práticas de mercado.
Funções dos departamentos ou comitês responsáveis pela avaliação dos riscos ambientais e sociais
A Diretoria de Investimentos (Dirin) utiliza o Rating ASGI, elaborado e atualizado frequentemente pela Diretoria de Participações (Dipar), como subsídio em suas decisões de investimento/desinvestimento e análises de títulos de dívida e de ações de emissão de empresas abertas e outros ativos elegíveis na Política de Investimentos.
Os riscos ambientais e sociais estão incluídos na Matriz de Riscos Corporativos da Previ, sendo sua carteira de ativos acompanhada, periodicamente, via avaliação por questionário que aborda os temas, adotado pela Entidade.
Em 2020 foi criado o Comitê de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI que tem por objetivo, discutir, avaliar e propor ações de sustentabilidade e melhores práticas ASGI, sob a ótica de riscos ou oportunidades, tendo como base a Política de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI e o Plano Diretor de Sustentabilidade da Previ.
Como os resultados influenciam as decisões de transação
A responsabilidade da avaliação dos riscos é descentralizada dentro da Entidade, cabendo à Diretoria de Participações a elaboração e atualização do rating ASGI para subsidiar a Diretoria de Investimentos em suas decisões de investimento e desinvestimento e análises de títulos de dívida e ações de emissão de empresas abertas e outros ativos elegíveis na Política de Investimentos.
Os limiares aplicados para determinar se é necessária uma avaliação dos riscos ambientais e sociais, incluindo quaisquer variações geográficas ou entre diferentes produtos/serviços.
A determinação da necessidade de avaliação dos riscos ambientais e sociais é estabelecida pela PGI (Política de Governança de Investimentos). A PGI define inclusive que tipo de avaliação é necessária, a depender do investimento que está sendo analisado, bem como qual área deverá realizar a avaliação.
Procedimentos para rastrear riscos ambientais e sociais nas linhas de negócio
A matriz de riscos corporativos da Previ compreende a avaliação e monitoramento do risco ambiental, social, de governança e integridade (ASGI), que desdobra em planos de ação com medidas para mitigação do risco.
Além desses pontos, no âmbito da Matriz de Riscos Corporativos os assuntos são avaliados separadamente por meio de indicadores como, por exemplo, o Rating ASGI. Dependendo do nível de risco observado para cada um dos temas, podem ser estabelecidos planos de ação para mitigar a exposição ao risco.
No primeiro semestre de 2022, a Gerência de Participações Mobiliária e Governança Corporativa (GEPAR), manteve interações com o IPC (Investidores pelo Clima) e IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) de forma a colaborar com o fomento do aprimoramento dos aspectos ASGI das empresas de capital aberto no País. Adicionalmente, a partir dos principais gaps identificados nos questionários ASGI aplicados a empresas do IBRX-100, foram enviadas correspondências direcionadas aos presidentes dos conselhos de administração de parte dessas empresas, com recomendações personalizadas específicas de cada um dos pilares ASGI. Por fim, ainda nesse semestre, foram conduzidas reuniões com companhias investidas pela Previ, de forma a engajar e recomendar melhores práticas para essas empresas.
Em relação ao segundo semestre de 2022, além da atuação por meio de reuniões realizadas com a área de Relação com Investidores das companhias investidas, no âmbito das ações de engajamento, a Previ enviou correspondências em conjunto com o CDP (Carbon Disclosure Project) para empresas que ainda não haviam respondido o questionário CPD do atual ciclo, de forma a incentivar maior transparência e comprometimento com a gestão das emissões dos Gases de Efeito Estufa. Adicionalmente, foram enviados convites para participação no Encontro Previ de Governança Corporativa – Edição 2022, cujos temas trataram de mudanças climáticas sob olhar da materialidade, agenda social, diversidade nas organizações e gerenciamento da segurança das informações.
As interações são realizadas a partir de comunicação direta entre a Previ e as empresas nas quais a Previ detém participação, em conjunto com as organizações de engajamento dos aspectos ASGI, subsidiando tecnicamente conselheiros e comitentes indicados em empresas participadas.
Políticas com componentes ambientais e sociais específicos aplicadas às linhas de negócio
A Previ entende que a busca por melhores resultados deve estar alinhada às diretrizes ASGI e ao investimento responsável. Nesse sentido, as políticas de investimentos da instituição reúnem uma série de regras que devem ser observadas na condução dos investimentos. Essas regras estão consubstanciadas nos “Princípios e Filosofia de Investimentos” que versam sobre a análise, a alocação e a gestão de recursos, com base em práticas de integridade, utilização de indicadores de performance e participação em iniciativas e programas nacionais e internacionais pautadas por práticas ASGI. Essas diretrizes ASGI perpassam os planos de benefícios, o plano de gestão administrativa e a carteira de pecúlios da Previ.
A Política de Governança de Investimentos (PGI) é outro documento que define critérios ASGI. A PGI consiste no conjunto de diretrizes que devem ser observadas nos processos de análise, assessoramento, monitoramento, controle e decisório sobre a aplicação dos recursos dos planos da Previ. O documento define instrumentos de análise prévia para riscos associados a cada classe de ativos, incluindo o risco ASGI.
Políticas e o órgão ou departamento que o aprovou
As Políticas de Investimentos dos planos de benefícios e a Política de Governança de Investimentos da Previ estão em conformidade com as diretrizes de elaboração, aprovação e divulgação estabelecidas pela Resolução CMN nº 4.994/22, com destaque para a obrigatoriedade de revisão anual e a observância das alçadas de elaboração (Diretoria Executiva) e aprovação (Conselho Deliberativo).
Características das políticas
As Diretrizes ASGI que compõem as Políticas de Investimentos dos planos de benefícios definem os critérios de atuação da Previ, visando a promoção de um ambiente de sustentabilidade na condução dos seus negócios. As Diretrizes ASGI reúnem um conjunto de práticas amplamente difundidas entre os fundos de pensão e nos mercados nos quais a Previ atua. Essas diretrizes devem ser observadas tanto no âmbito da gestão própria quanto na gestão terceirizada de carteiras da Previ.
A Política de Governança de Investimentos elenca os instrumentos de análise prévia para investimentos nas diversas classes de ativos, de acordo com os riscos adjacentes, entre eles o risco ASGI.
Principais riscos, oportunidades e impactos que cada política pretende abordar
As Políticas de Investimentos definem os parâmetros de risco, retorno e alocação, que devem ser observados para investimentos nas classes de ativos, em consonância com premissas de cada plano de benefícios da Previ. As Políticas de Investimentos elencam os diversos tipos de risco aos quais os planos estão expostos e que devem ser mitigados, tais como: risco de crédito, risco de liquidez, riscos de mercado, risco operacional; risco legal, risco de exposição setorial e risco macroeconômico. Esses riscos podem ser oriundos tanto do ambiente interno quanto do ambiente externo, aos quais soma-se o risco atuarial e o risco ASGI.
A Política de Governança de Investimentos descreve os procedimentos que devem ser observados no tratamento dos riscos citados, elencando os documentos e instrumentos de análise prévia a serem considerados para a mitigação dos referidos riscos. O risco ASGI é definido como a possibilidade de desvalorização, perdas financeiras ou de dano à imagem/reputação da Entidade, resultantes de falhas ou eventos relacionados a fatores ambientais, sociais, de governança e/ou de integridade nos ativos do portfólio.
Quais políticas estão à disposição do público e onde encontrar essas políticas;
O site da Previ divulga as Políticas de Investimentos dos planos de benefícios e a Política de Governança de Investimentos no seguinte endereço eletrônico https://www.previ.com.br/portal-previ/investimentos-da-previ/.
Os códigos e guias se encontram no seguinte endereço eletrônico https://www.previ.com.br/portal-previ/investimentos-da-previ/governança-de-investimentos/manuais-e-códigos/.
Como as políticas influenciam a tomada de decisões sobre produtos/serviços existentes ou futuros e no envolvimento com as partes interessadas
As Diretrizes ASGI das Políticas de Investimentos indicam priorização em ativos com destaque pela adoção de melhores práticas ASGI em linha com os Princípios para o Investimento Responsável (PRI), com o Código Previ de Melhores Práticas de Governança Corporativa, com o Guia Previ de Melhores Práticas ASGI em Investimentos, com a Política de Integridade da Previ e com os guias de melhores práticas para Fundos de Pensão da Previc.
Esses direcionamentos servem tanto para a gestão própria de recursos como para o relacionamento com a gestão terceirizada.
Quaisquer exclusões específicas exigidas nas políticas.
Proibimos investimentos em empresas que tenham como principal atividade a comercialização de fumo e/ou armas.
Na concretização dos investimentos da Previ somente são permitidas transações financeiras em conta bancária no Brasil, exceto nos casos em que seja comprovada a existência de domicílio comercial no exterior e em nome da contraparte da operação. Essa medida tem por objetivo prevenir e combater possíveis práticas de lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo e corrupção.
Na avaliação de novos ativos, devem ser considerados os registros constantes no Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas – CEIS e no Cadastro Nacional de Empresas Punidas – CNEP, mantidos pela Controladoria Geral da União, além da observância de informações disponíveis em sites das empresas, relatórios anuais, formulários de referência e informações repassadas por gestores de carteiras terceirizadas.
Na Previ, as questões ASGI são norteadas pela Política de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI e pelo Plano Diretor de Sustentabilidade 2020-2030, fomentadas e coordenadas pelo Gabin, que também promove a articulação e alinhamento das ações e iniciativas das quais as Previ participa. A Política de Investimentos e a Política de Governança de Investimentos (PGI), ambas de responsabilidade da Diretoria de Planejamento, consideram as questões ASGI na gestão dos investimentos, desinvestimentos e seleção de gestores. Na Previ, os funcionários designados para realizar as análises e acompanhar as questões ASGI são especialistas em suas tarefas, conforme atribuições regimentais das respectivas áreas de trabalho.
A Previ fornece treinamento aos seus funcionários de forma não regular, com apoio de consultorias, para o desenvolvimento das competências necessárias à implementação das políticas e observação dos riscos e oportunidades ambientais e sociais associados aos seus produtos e serviços.
No que diz respeito ao treinamento de pessoal, a Previ possui uma grade específica educacional, que têm como foco o desenvolvimento de conhecimentos que trazem mais eficiência aos processos das unidades organizacionais, em linha com os desafios apontados pelo Plano Estratégico e Tático. Caso o gestor da área entenda ser pertinente o treinamento do funcionário a respeito desse tema, ele pode solicitar a inscrição da equipe, ou de parte dela, em um curso prospectado no mercado. Não utilizamos questionários e/ou testes.
Outros processos institucionais que mapeiam e direcionam as necessidades de desenvolvimento de forma individualizada, são o Programa de Desenvolvimento e Gestão de Talentos (PDGT), que é focado em gerentes de núcleo e correlatos e analistas seniores e correlatos, e utiliza metodologia própria para avaliar desempenho, potencial, nível de prontidão para cargo de maior complexidade e o quanto as competências consideradas como estratégicas estão ou não instaladas. Após o mapeamento e identificação das competências de maior GAP, a área de RH define ações institucionais a serem oferecidas para o grupo. O gestor imediato também cria, em conjunto com o avaliado, o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), a ser cumprido pelo avaliado nos 12 meses seguintes.
A modalidade de treinamentos à distância vem sendo bastante utilizada desde o advento da pandemia e permitiu, inclusive, a ampliação do público-alvo e número de participantes em atividades como palestras, seminários e workshops. A Previ possui Portal de Educação próprio, com oferta de cursos focados em temas relevantes para o negócio e para desenvolvimento técnico e de competências. O Portal de Educação e o Portal de Conhecimento também são utilizados, assim como a Intranet da Previ, para compartilhamento de conhecimentos específicos (repositório para compartilhamento de artigos, vídeos, tutoriais, etc.).
A partir de 2022, com o retorno parcial às atividades presenciais, também foram oferecidas ações de desenvolvimento no local e fora do local de trabalho. Destacamos ainda a oferta de bolsas de estudo em nível de especialização para funcionários indicados de cada diretoria. Ademais, vale destacar a adoção de meta de treinamento (com carga horária mínima de cursos a serem realizadas por semestre), vinculada ao Acordo de Trabalho (ATB) e cujo não atingimento traz impacto ao recebimento de remuneração variável (PLR).
Acompanhamos a qualidade e eficácia das atividades por meio da avaliação do treinamento por parte dos treinandos. A ferramenta GDP (Gestão de Desenvolvimento Profissional) também permite ao gestor da equipe registrar se o acordo de desempenho está sendo cumprido.
No âmbito do PDGT, é previsto o monitoramento por parte do gestor imediato, quanto ao cumprimento e efetividade das ações de desenvolvimento realizadas pelos analistas seniores e gerentes de núcleo (enquanto avaliados), bem como realizadas pesquisas pelo RH para acompanhar o percentual de realização dos PDIs criados, avaliar a percepção dos funcionários em relação às ações institucionais ofertadas e coletar sugestões de ações de desenvolvimento para o próximo ciclo e ainda, sugestões de melhoria para o PDGT. Os insumos desse acompanhamento são utilizados para avaliação do ciclo seguinte e, consequentemente, é possível observar o impacto das ações oferecidas nas competências definidas como estratégicas.
As mudanças climáticas podem afetar o portfólio de investimentos da Previ sob diversas formas, entre as quais: i) aumento de incidências de riscos físicos ao setor produtivo em diferentes intensidades, como interrupção de produção, aumento de custos e perda de produtividade; ii) alterações no padrão de consumo da sociedade, gerando desafios e oportunidades para novos tipos de serviços e produtos; iii) criação de iniciativas de ecoeficiência; iv) precificação das emissões, que pode afetar a estrutura de custo das empresas com emissões intensas, ao mesmo tempo que empresas de menores emissões podem auferir receita por meio de créditos e direitos de carbono, etc.
O impacto é refletido nos ativos em que a Previ possui participação, com reflexos no valor de mercado dos investimentos e na imagem da Entidade. As implicações financeiras se refletem no valor de mercado das empresas em que a Previ possui participação, podendo levar à desvalorização dos ativos.
Os riscos e oportunidades ASGI são avaliados a partir do Questionário ASGI, no qual estão incluídas questões relacionadas às mudanças climáticas (tais como participação das empresas no Score CDP, redução de emissão de GEE e se há avaliações dos riscos climáticos pelas empresas). Além disso, o Risco Climático foi incluído na Matriz de Riscos Corporativos, sendo avaliado por meio de metodologia que considera a exposição das empresas investidas ao referido risco.
A Previ utiliza sistemas próprios ou ferramentas disponíveis no mercado para realizar essas análises.
A área de gestão considera fatores ASGI nas análises e tomada de decisões relativas aos investimentos e desinvestimentos realizados pela Previ. A observância de tais fatores é determinada tanto nas Políticas de Investimentos da Previ, quanto em outras políticas, códigos e diretrizes internas da instituição.
A equipe de gestão de investimentos da Previ, por meio de metodologia própria de seleção de ativos em renda variável, além de outros fatores, utiliza o Rating ASGI no seu processo de tomada de decisão. Esse rating é resultado das respostas a um questionário que considera quatro pilares: ambiental, social, governança e integridade.
Como forma de proteger a integridade dos investimentos da Previ e atender às Políticas de Investimentos, são realizadas, ainda, pesquisas no Cadastro Nacional de empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS), Cadastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP) e no Ministério do Trabalho e Previdência Social.
Todos os investimentos e desinvestimentos dos planos previdenciários estão sujeitos às restrições regulatórias e às premissas definidas por normativos internos, tais como: Política de Investimentos, Política de Gestão Terceirizada e Política de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI (Ambiental, Social, Governança e Integridade), os quais buscam privilegiar os que se destacam pela adoção das melhores práticas de governança corporativa e de ações de responsabilidade social e ética, em consonância com os Princípios para Investimentos Responsáveis (PRI) e com o Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa.
Ressalta-se que investimentos em Títulos Públicos Federais e Títulos Privados de Instituições Financeiras estão sujeitos exclusivamente às restrições regulatórias e da Política de Investimentos, enquanto investimentos em Títulos Privados de Emissão de Empresas Não Financeiras e Fundos de Investimentos (de renda fixa, direitos creditórios ou imobiliários), além das restrições regulatórias e das premissas da Política de Investimentos, estão sujeitos a avaliações ASGI por meio de atribuição de nota (rating) ao Emissor e Gestor – quanto maior a adesão as dimensões de ASGI, maior a nota. Além disso, são realizadas pesquisas, tais como: Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS), Cadastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP) e no Ministério do Trabalho e Previdência Social.
Destaca-se que nas avaliações de investimentos de emissões privadas, a nota (rating) de ASGI implica em ágio ou deságio em relação à curva de crédito de mercado.
A Previ reporta em seu Relatório Anual a evolução da incorporação de fatores ASGI em suas atividades, incluindo a gestão do portfólio de investimentos. Nesse aspecto especificamente, a Entidade utiliza já há alguns anos um rating ASGI que apoia tanto a decisão de investimento quanto a atuação da Previ junto às empresas que já compõem seu portfólio, por meio da identificação de gaps e de oportunidades de engajamento no tema. Em 2022, a Previ também concluiu seu primeiro inventário de emissão de gases de efeito estufa, o que será mais uma ferramenta de apoio ao acompanhamento e supervisão tanto das emissões da própria Previ como das empresas investidas (escopo 3).
A Matriz de Atratividade Setorial é um instrumento que integra as Políticas de Investimentos da Previ, cuja finalidade é subsidiar decisões de investimentos/desinvestimentos, a partir de uma análise estrutural de setores da economia, com o intuito de minimizar o risco de concentração setorial dos investimentos da Previ. Ela é dividida em três dimensões (empresarial, estrutural e sistêmica). A dimensão sistêmica mensura os impactos das relações socioeconômicas por meio da análise do ambiente macroeconômico e dos aspectos socioambientais, que avaliam a magnitude da influência do setor no meio ambiente, causadas por interferências biológicas, químicas ou físicas. Tais interferências podem provocar danos aos biomas, à saúde, à segurança e ao bem-estar da população. Questões sociais, de governança e integridade também são avaliadas.
As características e os objetivos específicos de cada plano de benefícios em termos de risco e retorno devem fundamentar a execução de estratégias diferenciadas de alocação de recursos que sejam dissociadas entre si e orientadas à otimização dos resultados pretendidos para cada plano de benefícios. Nesse sentido, espera-se que as estratégias de planos de investimentos orientadas ao passivo sejam expressamente distintas das praticadas nos planos orientados pela busca por performance. Consequentemente, a observância das diretrizes ASGI deve ter estreita relação com as características e os objetivos de cada plano.
No processo de análise de novos investimentos são considerados estudos de sensibilidade em relação às principais variáveis macroeconômicas, utilizando-se projeções de indicadores macroeconômicos e cenários alternativos estimados pela Diretoria de Planejamento. Além disso, são considerados critérios de diversificação da alocação de recursos entre administradores/gestores externos, emissores e setores econômicos, como um instrumento de mitigação de riscos. A observação do comportamento dessas variáveis é um dos fatores considerados nas análises, tendo em vista que as perspectivas econômicas afetam os planos das empresas e, consequentemente, os preços dos ativos financeiros.
O processo de terceirização na área de investimentos também observa as diretrizes ASGI ao longo de sua análise, tanto em relação a fundos quanto a gestores. São consultados cadastros nacionais sobre restrições em relação à idoneidade e lisura dos concorrentes, bem como são aplicados questionários para saber, por exemplo, se há uma área específica pelo tema e qual o nível de restrições normativas aplicáveis. Além disso, verifica-se se os gestores são signatários de acordos relacionados ao tema ASGI e/ou se efetivamente são promotores de práticas de responsabilidade social, ambiental e ética e se possuem ações voltadas à prevenção, combate e remediação de atos de fraude e corrupção.
Principais impactos positivos e negativos
Impacto | Classificação | Evento | Incidência | Ocorrência | Probabilidade |
---|---|---|---|---|---|
Melhora a imagem institucional | Positivo | Real | Direta | Longo prazo | Alta |
Ganho de credibilidade devido imagem vinculada | Positivo | Real | Direta | Longo prazo | Alta |
Ampliação do uso do ASGI | Positivo | Potencial | Direta | Longo prazo | Alta |
Influência na governança das investidas | Positivo | Potencial | Direta | Longo prazo | Média |
Regulações mais restritas | Negativo | Potencial | Indireta | Longo prazo | Média |
Os impactos relacionados a esse tema são em sua maioria potenciais e ligados ao longo prazo. A governança da Previ e a forma como lida com os temas ética e integridade influenciam a imagem, credibilidade e o próprio cumprimento do Propósito e Missão da Previ, mas não se manifestam instantaneamente, e sim vão consolidando a imagem e a segurança do cumprimento dos compromissos no longo prazo por meio do exercício das boas práticas. São impactos em geral de média/alta extensão, tendo em vista a relevância da Previ para o sistema de previdência complementar e ganham ainda mais escala quando se fala dos impactos obtidos pela influência nas empresas investidas, via disseminação de boas práticas de governança, ética e integridade. Os associados da Previ e seus familiares e o Patrocinador são os stakeholders mais afetados, mas devido às relevantes participações da Previ em empresas, esse tema tem um alcance ainda maior, podendo ter efeito mais amplo na sociedade e no mercado.
Políticas e compromissos
A governança da Previ é referência no segmento de previdência complementar. Na qualidade de investidora institucional, incorporamos em nossas políticas de investimentos parâmetros de integridade a serem observados na aplicação e gestão de recursos, conforme diretriz estabelecida na nossa Política de Integridade. Além disso, promovemos ações de engajamento junto às empresas nas quais possuímos recursos investidos, visando estimular a adoção de boas práticas. Tais ações buscam: (i) mitigar potenciais riscos de integridade que possam causar prejuízos aos nossos associados, bem como à sociedade como um todo, em decorrência de impactos negativos gerados por empresas não comprometidas com boas práticas de integridade; (ii) zelar pela perenidade da Entidade e pelo cumprimento do Propósito e da Missão.
O Programa de Integridade da Previ estabelece um conjunto de medidas de prevenção, detecção e resposta a irregularidades e desvio de conduta. As iniciativas promovidas no âmbito do Programa visam fortalecer a cultura ética e difundir boas práticas no setor em que atuamos, conforme pode ser conferido na cartilha do Programa, divulgada no site da Entidade. As normas que estabelecem nossos compromissos e refletem o padrão de conduta que adotamos em todos os nossos relacionamentos estão reunidas nos documentos Código de Ética, Guia de Conduta e Política de Integridade. Todos esses documentos estão disponíveis no site da Previ.
Cabe destacar que no âmbito internacional a Previ é signatária do PRI, tendo liderado o Projeto de Engajamento sobre Políticas de Integridade nos negócios, e do Pacto Global da ONU. Em âmbito nacional, somos signatários do Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção, promovido pelo Instituto Ethos, e nossas práticas foram reconhecidas na edição 2020-2021 do projeto Empresa Pró Ética, da Controladoria Geral da União – CGU.
Gestão dos impactos
A Previ adota o modelo referencial de três linhas de defesa. A primeira linha, representada pelas áreas de negócios, é responsável por identificar riscos, estabelecer controles e monitorar sua efetividade. A segunda linha, representada pela Gerência de Conformidade e Controles Internos e pela Gerência de Estratégias de Riscos (ambas gerências executivas sob liderança da Presidência e da Diretoria de Planejamento, respectivamente), é responsável por apoiar e assessorar a 1ª linha (todas as gerências executivas da Previ) no processo de identificação, avaliação e mitigação de riscos, fornecendo análise independente e zelando pela aderência regulatória. A terceira linha, representada pela Auditoria Interna (gerência executiva subordinada ao Conselho Deliberativo), é responsável pela avaliação contínua e independente da gestão de riscos e controles.
Além disso a Entidade conta com Ouvidoria Interna (gerência de núcleo subordinada ao Conselho Deliberativo), responsável pelo acolhimento de reclamações de segunda instância e de denúncias, atuando de forma isenta e imparcial como interlocutora entre os públicos interno e externo e a Previ.
A Gerência de Conformidade e Controles Internos também é responsável pela gestão do Programa de Integridade da Previ e a Gerência de Talentos Humanos e Organização (gerência executiva sob liderança da Diretoria de Administração) é responsável pela gestão da ética e do controle disciplinar.
Ações de prevenção e mitigação dos impactos
No âmbito do programa de integridade as ações de comunicação e treinamento incluem a realização de seminários para debate e reflexões sobre o tema, como por exemplo, o seminário anual de controles internos, que no de 2022 abordou “A importância da gestão do risco de fraude”, e o seminário Reflexões Éticas, promovido anualmente pelo Comitê de Ética da Previ, e que teve como tema central deste ano “A Ética da conveniência e momentos de crise”. Também esse ano, foram promovidas três rodadas de Quiz, contemplando questões relacionadas com as diretrizes e orientações de condutas expressas no nosso Código de Ética, Guia de Conduta e Política de Integridade. Cabe destacar que na revisão da Política de Integridade, realizada em 2022, as diretrizes relacionadas à prevenção e combate à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo foram reorganizadas e detalhadas, em linha com a Instrução Previc 34/2020, normativo vigente que trata do assunto.
Ressalta-se, ainda, que as relações comerciais e de negócios são precedidas de procedimentos de due diligence de integridade, visando estabelecimento e relações com pessoas comprometidas com a adoção de práticas de prevenção e combate à corrupção. Algumas medidas adotadas no âmbito do Programa de Integridade são acompanhadas por meio de indicadores de monitoramento, com o objetivo de verificar sua efetividade. Dentre os indicadores sob acompanhamento destacamos, por exemplo, o acompanhamento da quantidade de denúncias recebidas e da quantidade avaliada como procedente, e o percentual de funcionários que concluíram a Trilha Ética (grade de treinamentos on-line disponibilizada na intranet da Previ).
Adicionalmente, a Previ mantém em seu planejamento estratégico o acompanhamento e atuação no ambiente regulatório de forma a participar ativamente dos debates sobre novas regulações e aperfeiçoamentos normativos. O objetivo é buscar sempre o fortalecimento do ambiente regulatório aplicado à Entidade. Nesse mesmo sentido, a Previ participou, desde o início, da implementação da autorregulação no sistema de previdência complementar, iniciativa liderada pela Abrapp – Associação Brasileira das Entidades de Previdência Complementar Fechada.
Processos para verificar a eficácia das ações
A Previ disponibiliza canal de denúncia, apoiado por empresa independente, para acolhimento de demandas com informações ou evidências de práticas como desvio de conduta, fraude, quebra de sigilo e violação ou descumprimento de leis e normas internas. Os riscos de fraude, corrupção e lavagem de dinheiro são avaliados quanto à probabilidade de ocorrência e aos impactos legal, financeiro e de imagem, para apuração da sua criticidade. Independentemente do enquadramento da criticidade apurada ao apetite a risco definido pela Entidade, todos os riscos dessa natureza são avaliados quanto a suficiência e eficiência dos controles adotados.
Objetivos, metas e indicadores para avaliar o progresso
No que se refere às ações envolvendo o Programa de Integridade da Previ, é realizado monitoramento de medidas adotadas, com vistas a verificar sua efetividade, como por exemplo, quantidade de denúncias avaliadas como procedente em relação ao total de denúncias recebidas, bem como o percentual de funcionários que concluíram a realização dos cursos que compõem a Trilha Ética, disponibilizada por meio da intranet, no Portal de Educação da Previ.
Eficácia e progresso das ações
A Previ é reconhecida como modelo de governança para o sistema de previdência complementar, condição atestada mesmo em eventos críticos como o caso da CPI dos Fundos de Pensão 2015. Dentre as distinções públicas recebidas pela Previ estão o Selo Empresa Pró-Ética da Controladoria Geral da União, o Selo de Autorregulação em Governança de Investimentos e o Selo de Autorregulação em Governança Corporativa.
Aprendizados e incorporação nas políticas e procedimentos operacionais da organização
O Programa de Integridade é periodicamente revisado, visando assegurar a efetividade das ações adotadas por meio do aprimoramento de medidas ou implementação de boas práticas. Nas revisões, são consideradas as avaliações externas recebidas, como as realizadas pelo patrocinador Banco do Brasil, envolvendo o processo de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo e corrupção, bem como o relatório de avaliação do Programa de Integridade, decorrente da participação em edições do projeto Empresa Pró Ética promovido pela Controladoria Geral da União, e o relatório de autoavaliação gerado a partir das respostas enviadas para o conjunto de questões relacionadas ao guia temático sobre integridade, prevenção e combate à corrupção dos indicadores Ethos.
Engajamento com stakeholders
A governança da Previ prevê a participação de representantes de dois de seus principais públicos de relacionamento (participantes e patrocinador) nos conselhos e na Diretoria da Entidade. Assim, participam de todas as decisões de gestão, incluindo a atuação da Previ no âmbito da ética e integridade e direcionam a adoção das práticas já mencionadas. A Previ entende que essas práticas têm comunicação direta com a Missão da Entidade de pagar benefícios de forma eficiente, segura e sustentável. Portanto, busca disseminar sua eficácia por meio de seus canais de comunicação (o selo de Empresa Pró-Ética, por exemplo, fica de forma permanente no site da entidade), e de seu Relatório Anual, sempre com foco nas medidas tomadas, seus desdobramentos e na divulgação dos dados que indicam a não incidência de casos negativos ligados a integridade e ética no âmbito da Entidade.
Os fundos de pensão produzem impactos econômicos na medida em que impulsionam o desenvolvimento do mercado de capitais doméstico por meio da captação de recursos (formação de poupança interna) e da aplicação desses recursos (investimentos) nos diversos setores econômicos. A Previ, como maior Entidade Fechada de Previdência Complementar do país, também produz efeitos indiretos em seus investimentos por meio do aporte de melhores práticas ASGI nas companhias, que muitas vezes decorrem da condução das ações de engajamento.
Como impactos positivos principais, podem ser citados a criação de empregos indiretos, assim como a mudança positiva na estratégia e maior comprometimento das companhias participadas com os aspectos ASGI, em linha com os compromissos sustentáveis assumidos pela Previ ao longo dos anos. Como possíveis impactos, que podem ser positivos ou negativos, citam-se as alterações nas condições sociais ou ambientais em determinada localidade trazida por empresas investidas pela Previ. Além dessas características, a Previ exerce externalidades positivas ao garantir o pagamento de benefícios aos milhares de associados distribuídos em todas as regiões do País, contribuindo para melhor distribuição de renda.
O porte e a relevância da Previ na indústria de fundos de pensão e no mercado de ativos contribuem para que os parceiros adotem ações em consonância com as diretrizes estabelecidas pelos pactos e princípios aos quais a Previ participa.
Tais medidas já se refletem tanto no aprimoramento da metodologia de atualização da posição de depósitos judiciais adicionando etapa de leitura automatizada dos arquivos de retornos disponibilizada pelas instituições financeiras depositárias, como no incremento de acordos judiciais com uma Política de Acordos, recentemente institucionalizada pela Entidade. Tal Política, amplia as hipóteses e alçadas de atuação de diversos colegiados internos, com impactos muito além dos números contábeis mais expressivos, endereçada principalmente para contribuir na melhoria contínua da percepção e experiência dos nossos associados, em consonância com a Política Nacional de Solução de Conflitos fomentada pelo Conselho Nacional de Justiça e reflexos na imagem do mercado em relação à Entidade.
A Previ, considerada investidor institucional relevante no mercado e em consonância com os compromissos assumidos, ao longo dos anos, com o aprimoramento contínuo dos aspectos ASGI (ambiental, social, governança e integridade), contribui positivamente para o cumprimento e melhoria de normas, protocolos e agendas existentes, sendo esses vinculados a regulamentos formais ou compromissos voluntários aderidos pelos stakeholders. Também lidera agendas positivas com outros investidores e entidades de engajamento visando fortalecer o mercado nos aspectos ASGI.
Anualmente a Previ realiza a avaliação dos riscos operacionais associados a todos os processos conduzidos pela Entidade. Os riscos identificados têm suas criticidades calculadas com base na probabilidade de materialização e nos impactos em caso de sua ocorrência, e o resultado da avaliação é consolidado na Matriz de Riscos Operacionais. Cabe destacar que fraude e desvio de conduta representam um risco operacional e a corrupção é considerada uma espécie de fraude. A matriz é gerada no início do ano seguinte ao ano de referência.
Assim que tomam posse, todos os funcionários, conselheiros e diretores passam a ter acesso ao Referencial Normativo da PREVI, nos quais constam as Políticas, Códigos e Manuais da Entidade, incluindo a Política de Integridade, Código de Ética e Guia de Conduta. Além disso, anualmente é realizada campanha para adesão aos documentos Código de Ética, Guia de Conduta e Política de Integridade.
Em 2022, foram realizados os seguintes eventos, previstos no plano de capacitação elaborado pelo Comitê de Ética:
I) 3º Seminário Reflexões Éticas – plataforma Teams – 245 (48%) participantes;
II) Seminário Controles Internos – tema: A importância da gestão dos riscos de fraude – plataforma Teams – 239 (46%) participantes.
III) Campanha 2022 de adesão aos documentos
– Código de Ética: 399 (78%) funcionários e 49 membros dos órgãos de governança
– Guia de Conduta: 381 (74%) funcionários e 49 membros dos órgãos de governança
– Política de Integridade: 387 (75%) funcionários e 49 membros dos órgãos de governança
Foram considerados, no total, 510 funcionários.
O Código de Ética, o Guia de Conduta e a Política de Integridade estão disponíveis no site da Previ. Cabe ressaltar que os Fornecedores e Prestadores de Serviços da Previ, mediante cláusula contratual, declaram ciência do inteiro teor do Código de Ética e da Política de Integridade e comprometem-se a observá-los.
Durante o período do relatório, não houve perdas monetárias como resultado de procedimentos legais associados à integridade profissional, incluindo negligência, imperícia, quebra de contrato, fraude, corrupção e suborno.
Não foram recebidos registros de denúncias relacionadas à corrupção pelo canal de denúncias de responsabilidade da Ouvidoria, nem de casos de corrupção identificados/tratados nas Auditorias Programadas e Especiais.
Com base nas informações constantes no sistema Projurid, não identificamos processos judiciais públicos relacionados à corrupção movidos contra a organização ou seus empregados, no período coberto pelo relatório.
As políticas para garantir a integridade profissional são:
– Código de Ética: expressa nossos valores, princípios e compromissos e reflete o padrão de conduta que praticamos e difundimos em todos os nossos relacionamentos. O documento contempla capítulo dedicado à Integridade e Conflito de Interesse;
– Guia de Conduta: registra de forma prática referências de conduta cotidiana;
– Política de Integridade: orienta a conduta no relacionamento com a administração pública e com as empresas privadas e estabelece diretrizes complementares ao Código de Ética e ao Guia de Conduta.
Todos esses documentos estão disponíveis no site da Previ: https://www.previ.com.br/portal-previ/a-previ/normativos/
Principais impactos positivos e negativos
Impacto | Classificação | Evento | Incidência | Ocorrência | Probabilidade |
---|---|---|---|---|---|
Impacto financeiro (aumento/diminuição da receita, custo, sanções etc) | Positivo/Negativo | Real | Direta | Curto prazo | Média |
Impacto sistêmico (decorrente de mudanças políticas, culturais, sociais, econômicas ou financeiras) | Negativo | Real | Indireta | Longo prazo | Média |
Piora da imagem institucional | Negativo | Potencial | Direta | Curto prazo | Média |
Não pagamento de benefícios | Negativo | Potencial | Direta | Curto prazo | Baixa |
Por se tratar de entidade economicamente representativa, as tomadas de decisão e resultados geram impacto econômico considerável, tanto em seu público atendido diretamente quanto no restante da economia. Suas ações e posicionamentos influenciam direta e indiretamente o comportamento das empresas investidas e sociedade, tanto em questões ambientais quanto de direitos humanos. Nesse sentido, a Entidade está em uma posição apropriada para atuar como investidora responsável, porém também precisa estar atenta para os impactos sistêmicos e financeiros que podem ter influência em seu portfólio de investimentos e, consequentemente, no pagamento de benefícios. A pandemia, por exemplo, teve impacto relevante, em um primeiro momento, na rentabilidade dos ativos e no aumento do pagamento de pecúlios, mas as ferramentas com as quais a Previ conta para gerir a liquidez do portfólio e a própria resiliência da carteira, fundamentada em bons ativos, permitiu que a Entidade pudesse passar por esse momento sem impacto no pagamento de benefícios e na solvência dos planos. Mais recentemente, as eleições presidenciais também tiveram influência no mercado e mais uma vez o trabalho contínuo de gestão dos ativos de acordo com a necessidade de cada plano de benefícios permitiu à proteção necessária aos associados.
Envolvimento em impactos negativos
Baixo envolvimento da Entidade em possíveis impactos negativos, restando os impactos de desdobramento do envolvimento das empresas investidas e/ou cenário econômico.
Cabe ressaltar que a Previ tem participação em grandes empresas e pode engajá-las em boas práticas, como fez recentemente ao liderar um trabalho sobre políticas de integridade no mercado brasileiro em parceria com o PRI – Princípios para o Investimento Responsável. Esse tipo de engajamento em questões ASGI é importante porque a Entidade fica também exposta a riscos de imagem e da rentabilidade de seus ativos por conta da forma de atuação das empresas nas quais investe.
Políticas e compromissos
Política de Investimento e política interna de mapeamento e acompanhamento de riscos (internos e externos).
Gestão dos impactos
A Previ possui fluxo operacional para tratamento, inclusão no mapeamento e controle de todos os riscos operacionais de todas as suas áreas.
Ações de prevenção e mitigação dos impactos
Todas as camadas de controle trabalham em conjunto para prevenir e dirimir riscos operacionais. Em se tratando das relações externas, a Entidade mantém estreito relacionamento com outras entidades e órgãos relacionados a sua atuação em busca da troca de conhecimentos e ferramentas para melhor execução de suas atividades. A Previ conta também com diversas ferramentas de gestão tanto dos investimentos quanto de seus recursos operacionais, que visam dirimir as chances de um impacto negativo no cumprimento de suas obrigações e na imagem institucional de solidez da Entidade. As Políticas de Investimentos dos planos e a gestão de riscos são meios pelos quais a Entidade define estratégias e medidas de gestão desses impactos. A elaboração das Políticas de Investimentos, por exemplo, passa pela definição de tolerância ao risco, pelos objetivos de investimento, pela política de composição de ativos, pela estrutura de gestão de investimentos e pela avaliação de desempenho. Já a gestão de riscos estabelece mecanismos de identificação, acompanhamento e mitigação de diversas categorias de risco inerentes às atividades da Previ, como mercado, solvência, liquidez, crédito, atuarial, imagem, socioambiental, entre outros. Um exemplo de medida oriunda dessas ferramentas é a gestão de um caixa mínimo de liquidez, que provê mais segurança ao pagamento de benefícios.
No que diz respeito à gestão operacional, a Entidade conta com acompanhamento diligente do orçamento de despesas administrativas, desde o planejamento orçamentário até a execução, com reportes mensais da evolução. Faz parte do planejamento estratégico da Entidade a busca pelo equilíbrio do fundo administrativo que suporta a gestão da Previ. Portanto, sua sustentabilidade de longo prazo é acompanhada por um indicador que mostra o quanto os custos operacionais se mostram equilibrados no longo prazo.
A Previ calibra a gestão dos recursos dos associados por meio de suas Políticas de Investimentos e da gestão de riscos, que considera as categorias de riscos associadas à atuação da Previ. Dessa forma, a Entidade tem conseguido responder aos impactos sistêmicos e financeiros, inclusive em situações de graves crises, como a da pandemia, bem como a outros efeitos conjunturais, como a guerra entre Rússia e Ucrânia e eleições presidenciais, sem nenhum impacto no pagamento de benefícios. Ainda assim, a busca por rentabilidade para os planos em fase de acumulação (Previ Futuro e Previ Família) tem sido desafiadora, assim como para todos os agentes do mercado.
Em se tratando de decisões estratégicas relacionadas ao negócio, são realizados acompanhamentos, pelas áreas responsáveis, para revisão da estrutura de ativos/passivos e redução dos riscos financeiros do equilíbrio de longo prazo da Entidade. Quanto ao relacionamento com os participantes, são efetuadas divulgações de informações tempestivas e ratificadas nos documentos periódicos de divulgação de informações.
Processos para verificar a eficácia das ações
Todas as camadas de controle possuem fluxos operacionais de acompanhamento, alçadas de tratamento e prazo para a mitigação dos riscos identificados.
Objetivos, metas e indicadores para avaliar o progresso
Estão inseridos nas metas que compõem o acordo de trabalho a conclusão das recomendações de Auditoria, oportunidades de melhoria identificadas e demandas de órgãos externos. Tais metas são semestrais e obrigatórias.
Eficácia e progresso das ações
A metodologia de verificação, controle e acompanhamento dos riscos tem se mostrado altamente eficaz. Tal fato é corroborado pela baixa quantidade de recomendações e certificações emitidas pelos órgãos de acompanhamento das EFPCs.
Aprendizados e incorporação nas políticas e procedimentos operacionais da organização
A Entidade promove constante capacitação dos funcionários em temas relevantes, disseminação de conhecimentos tácitos e incorporação das melhores práticas de mercado em seus processos.
Engajamento com stakeholders
Em todos os casos em que se faz necessária reparação são ampliados os canais e/ou frequência de comunicação com os envolvidos. Em casos individuais são efetuados contatos específicos para retorno quanto a solução. Em situações coletivas são realizadas novas comunicações institucionais nos canais da Entidade.
R$ mil | 2022 | 2021 (¹) | 2020 (¹) | 2019 (¹) |
---|---|---|---|---|
Valor econômico gerado | ||||
[1.Adições] | 5.368.370 | 4.791.473 | 3.487.216 | 4.445.891 |
Contribuições | 6.308.812 | 5.371.510 | 4.995.418 | 4.832.644 |
Receitas Administrativas (³) | 377.126 | 320.848 | 311.947 | 308.000 |
Operações Contratadas (²) | -543.165 | -75.898 | -546.939 | -262.062 |
Contingências (4) | -774.403 | -824.987 | -1.273.210 | -432.691 |
[2. Variação das Provisões Técnicas] | -9.632.050 | -15.831.995 | -8.804.315 | -14.610.428 |
Provisões Matemáticas | -9.632.050 | -15.831.995 | -8.804.315 | -14.610.428 |
[3. Resultado Líquido Operacional (1+2)] | -4.263.680 | -11.040.522 | -5.317.099 | -10.164.537 |
[4. Benefícios] | 16.954.171 | 15.585.370 | 13.709.736 | 13.106.047 |
Benefícios de prestação continuada e única e institutos (líquidos de IR) | 14.127.121 | 13.184.055 | 12.044.793 | 11.474.714 |
Imposto de Renda Retido na Fonte dos Benefícios | 1.941.437 | 1.599.987 | 1.541.295 | 1.466.208 |
Outros | 885.613 | 801.328 | 123.648 | 165.125 |
[5. Insumos de Terceiros] | 78.184 | 65.806 | 61.220 | 79.875 |
Materiais, energia e outros (Despesas Liquidas, líquidas de impostos, taxas e contribuições) (5) | 34.696 | 32.323 | 31.104 | 38.503 |
Serviços de Terceiros e comissões (6) | 31.857 | 28.644 | 28.024 | 37.338 |
Treinamentos | 2.190 | 945 | 1.294 | 1.886 |
Viagens e Estadias | 906 | 52 | 393 | 2.121 |
Outros | 8535 | 3842 | 405 | 27 |
[6. Valor adicionado Bruto (3-4-5)] | -21.296.035 | -26.691.698 | -19.088.055 | -23.350.459 |
[7. Depreciação, amortização e exaustão] | 12.265 | 10.508 | 9.059 | 7.521 |
[8. Valor adicionado líquido produzido pela Entidade (6-7)] | -21.308.300 | -26.702.206 | -19.097.114 | -23.357.980 |
[9. Valor adicionado recebido/cedido em transferência] | 30.020.020 | 15.385.106 | 33.453.431 | 21.697.206 |
Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial (7) | 29.926.745 | 15.363.271 | 33.394.039 | 21.527.225 |
Resultado Negativo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial | ||||
Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Administrativa | 93.275 | 21.835 | 59.392 | 169.981 |
[10. Valor adicionado total a distribuir (8+9)] | 8.711.720 | -11.317.100 | 14.356.317 | -1.660.774 |
[11. Distribuição do valor adicionado] | 8.711.720 | -11.317.100 | 14.356.317 | -1.660.774 |
Pessoal e encargos | 253.520 | 234.437 | 231.189 | 215.202 |
Pessoal Cedido da Patrocinadora | 231.055 | 212.606 | 209.956 | 196.252 |
Conselheiros, Dirigentes, Pessoal Próprio e Demais Despesas com Pessoal (6) | 22.465 | 21.831 | 21.233 | 18.950 |
Impostos, taxas e contribuições | 46.743 | 67.039 | 36.608 | 40.187 |
Federais (8) | 32.454 | 31.772 | 30.495 | 30.664 |
Estaduais | 42 | 52 | 118 | 80 |
Municipais | 14.247 | 35.215 | 5.995 | 9.443 |
Remuneração de Capitais Próprios | 8.411.457 | -11.618.576 | 14.088.520 | -1.916.163 |
Juros (atualização de contratos/acordos) | 2.602.186 | 3.529.422 | 2.379.959 | 2.261.880 |
Fundos | 184.582 | -300.809 | 163.912 | -30.284 |
Superávit/Déficit Técnico do Exercício | 5.624.689 | -14.847.189 | 11.544.649 | -4.147.759 |
Valor econômico retido [1-11] | -3.343.350 | 16.108.573 | -10.869.101 | 6.106.665 |
GRI 2-4 (1) Valores nos exercícios de 2019, 2020 e 2021 foram alterados para manter a comparabilidade entre os três exercícios por força de nova regulamentação do órgão fiscalizador (Instrução Previc n°31, de 20/08/2020.); (2) Em 2019 e 2020 era representada como "Provisões Matemáticas a Constituir", redutora das Provisões Matemáticas, conforme Instrução Previc n°31, 20/08/2020; (3) Taxa de Carregamento, de administração e demais receitas administrativas; (4) Liquido de PIS/COFINS no valor de R$ 22.273 em 2022, R$ 21.698 em 2021, R$ 20.934 em 2020 e R$ 21.651 em 2019. (5) Valores líquidos de impostos (IR, IOF,PIS, Cofins e CIDE); (6) Reclassificação no valor de R$ 566(2021) e R$ 527 (2020) referente as despesas do Comite de Auditoria de Serviços e de terceiros para pessoal e encargos , para fins de comparação com exercício de 2022 (7) Líquido de tributos (IPTU, taxa de foro e taxa de incêndio); (7) Considera, principalmente, R$ 22.273 de PIS/COFINS (R$ 21.698 em 2021, R$ 20.934 em 2020 e R$ 21.651 em 2019). |
O valor do compromisso do Plano de Benefícios 1 com o pagamento de benefícios estava em aproximadamente R$ 205,7 bilhões ao final de 2022, um crescimento nominal de 3,24% em relação ao fechamento de 2021. Considerando que a variação do INPC no período foi de 5,93%, observa-se que a provisão matemática segue sua trajetória esperada de redução do seu valor real, compatível com o estágio de maturidade do plano, com população de participantes e assistidos decrescente pelo natural envelhecimento de um plano fechado a novas adesões.
Por outro lado, o Patrimônio de Cobertura do Plano variou 6,08%, o que explica o resultado superavitário no Plano 1, em 31/12/2022, de R$ 4,689 bilhões. O crescimento do Patrimônio ocorreu, principalmente, em função da rentabilidade observada para o Plano 1, em 2022, de 13,51% (percentual superior à meta atuarial do ano de 10,96%), impactada positivamente pela contabilização de R$ 3,135 bilhões, referente a precatórios recebidos em função de acordo judicial que deu fim ao processo relacionado às obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento – OFNDs (posição dez/2022). Além disso, houve reversão de R$ 800 milhões oriundos de recursos excedentes do Fundo de Quitação por Morte da Carteira de Financiamento Imobiliário em dez/2022, o que implicou em aumento no Patrimônio de Cobertura do Plano.
No que tange ao Plano Previ Futuro, o valor do passivo atingiu R$ 25,78 bilhões no final do exercício em 2022, um crescimento de 13,50% em relação a 2021. A maior parte da Reserva Matemática está concentrada na Reserva de Benefícios a Conceder da Parte II (Benefícios Programados), que corresponde aos saldos de contas dos participantes ativos. Dessa forma, o crescimento observado se deve, principalmente, à arrecadação (contribuições e portabilidade) de 2022, além da rentabilidade auferida nos investimentos do Plano, que também altera os saldos de contas.
A rentabilidade global do Plano Previ Futuro foi de 7,41% em 2022, enquanto o índice de referência do plano foi de 10,83%. O índice de referência atuarial do Plano é composto pela variação do INPC (5,93%), e taxa real de juros do Plano (4,62%). Os perfis BD1 e BD2, utilizados para rentabilizar os ativos alocados nas partes BD do Plano (Benefícios de Risco e Benefícios Programados Concedidos), também rentabilizaram abaixo do índice de referência (10,83%), com ganhos de 7,33% e 7,31%, respectivamente.
Não obstante ao desvio observado na rentabilidade dos investimentos, que ficou abaixo do valor da meta atuarial, o resultado acumulado do Plano Previ Futuro, ao final de 2022, foi positivo, em função de outros ganhos atuariais e financeiros, sendo revertido o excedente para o Fundo de Gestão de Riscos. Vale ressaltar que esse fundo é constituído com ganhos atuariais oriundos de resultados anteriores, e objetiva justamente fazer frente a essas oscilações de ativos e/ou passivos quando necessário.
A CAPEC, Plano de Benefícios em pagamento único (Pecúlio), por ser administrado sob o regime de Repartição Simples (Regime de Caixa), não possui apuração de Reserva Matemática (Passivo).
O Plano Instituído Previ Família é um plano de CD – Contribuição Definida, cuja operação se iniciou em fevereiro de 2020, e encontra-se em plena fase de acumulação. Pela sua característica de CD puro, não existe cálculo atuarial e o valor de seu patrimônio, formado pelos saldos dos participantes, corresponde exatamente ao valor de seu compromisso com o pagamento de benefícios. O valor do compromisso e do Patrimônio do Plano, ao final de 2022, era de R$ 262,87 milhões.
Mais informações acerca dos passivos dos planos e dos resultados podem ser obtidas no Parecer Atuarial dos Planos de Benefícios relativo ao exercício 2022.
O Plano de Benefícios 1 é custeado pelas contribuições de aposentados, no percentual de 4,8% do benefício e contrapartida do mesmo valor por parte do patrocinador, e pelas contribuições dos participantes ativos, apurada conforme tabela prevista em regulamento. Os participantes ativos contribuíram em média com 6,13% do salário de participação.
O Plano de Benefícios Previ Futuro é custeado pelas contribuições mensais e anuais de participantes ativos e do patrocinador da seguinte forma:
Contribuição Mínima (Parte 1 e 2A) – percentual de 7% para participantes e patrocinadores;
Contribuição Adicional (2B) – o participante contribui de maneira facultativa com percentuais entre 0% e 10%, a depender de cálculo que leva em conta o crescimento na carreira do funcionário, com contrapartida do patrocinador do mesmo percentual; e
Contribuição Complementar (2C) – Percentual definido pelo participante, com mínimo de 2% para mensal e 5% para esporádica, sem contribuições patronais.
No plano de custeio atual, não há contribuições normais para assistidos do Plano Previ Futuro.
Na Capec, só há contribuições de participantes, visto que não há patrocínio no Plano. Os valores das contribuições são diferenciados a depender da idade, do sexo, da modalidade e do tipo de pecúlio escolhido pelo participante. A tabela completa de benefícios e contribuições da Capec está disponível no Parecer Atuarial 2022.
As contribuições do Plano Previ Família são realizadas apenas pelos participantes e são definidas pelos mesmos, desde que observado o valor mínimo de R$ 100,00 por mês.
Metas para o próximo ciclo
Estão previstas no Planejamento Estratégico e Tático 2023-2027 as seguintes iniciativas que impactam, direta ou indiretamente, a gestão atuarial dos Planos de Benefícios:
– Atualizar o desenho do plano Previ Futuro, visando a flexibilidade, o equilíbrio e a sustentabilidade frente às mudanças ocorridas desde a sua criação;
– Prospecção de mercado de alternativas para a Capec, com foco na precificação da carteira, mitigação dos riscos e atratividade do produto;
– Aprimorar a comunicação para oferta da Capec com foco na renovação da carteira.
Principais impactos positivos e negativos
Impacto | Classificação | Evento | Incidência | Ocorrência | Probabilidade |
---|---|---|---|---|---|
Impacto sistêmico (decorrente de mudanças políticas, culturais, sociais, econômicas ou financeiras) | Negativo | Real | Direta | Curto prazo | Alta |
Não pagamento de benefícios | Negativo | Real | Direta | Longo prazo | Baixa |
Os impactos identificados para este tema são considerados relevantes para atingir os objetivos estratégicos da Previ. Nesse sentido, destacamos o impacto sistêmico, por sua probabilidade classificada como “alta” e cujas consequências reais podem afetar os ativos de forma direta, reduzindo o patrimônio dos associados. Nesse sentido, a gestão de riscos é importante para a Entidade identificar, avaliar e mitigar os riscos aos quais está exposta, objetivando o cumprimento da sua Missão e de seu dever fiduciário.
Um dos principais impactos negativos para a imagem da Previ seria o não pagamento de benefícios, que pode estar associado aos riscos de mercado, liquidez, crédito, dentre outros riscos corporativos. Portanto, uma má gestão de tais riscos da Entidade poderia expor os participantes a perdas patrimoniais. Assim, a gestão de riscos praticada pela Previ tem sido importante para identificar, avaliar e mitigar os riscos aos quais a Entidade está exposta, resultando em uma probabilidade de ocorrência deste risco que classificamos como “baixa”.
Políticas ou compromissos
Política de Gestão de Riscos Corporativos, disponível em: https://www.previ.com.br/portal-previ/a-previ/normativos/. Versão atual publicada em novembro/2021.
O objetivo desta Política é estabelecer as diretrizes que regulamentam a Gestão Baseada em Riscos, suficientes para propiciar à Previ capacidade de cumprir com a sua missão bem como seus objetivos estratégicos sem violar o apetite e perfil de risco dos planos.
Gestão dos impactos
Dentre as ferramentas aplicadas para gerenciamento do tema, a Entidade mantém a Matriz de Riscos Corporativos, na qual os riscos são declarados, avaliados e monitorados periodicamente. Assim, são utilizados Indicadores-Chave de Riscos (KRIs – Key Risk Indicators) para monitorar o nível de cada risco declarado, além de ferramentas de controle. A depender do nível do risco, são desenvolvidos planos de ação visando a convergência dos indicadores aos níveis aceitáveis, sob responsabilidade da área gestora do tema relacionado.
Também faz parte das medidas de gerenciamento do tema a Matriz de Riscos Operacionais, que consolida os riscos operacionais identificados pelas áreas, que são classificados quanto a criticidade, calculada em função dos respectivos impactos e probabilidades de materialização. Para os riscos de maior criticidade (acima do apetite a risco da Previ) são tratados e avaliados os controles existentes, com a proposição de planos de ação para a implementação de melhorias.
Ações de prevenção, mitigação e remediação dos impactos
A Gestão de Riscos da Previ conta com a estrutura de três linhas de defesa, na qual a primeira linha é formada pelas áreas de negócios, a segunda linha é composta pelas áreas de controle e a terceira linha, pela auditoria interna. A gestão de riscos da Previ vai além da conformidade regulatória, baseando-se em boas práticas de mercado como o manual Enterprise Risk Management – Integrated Framework (também conhecido como COSO II), elaborado pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission – COSO, além de se basear nos Guias PREVIC de melhores práticas em Fundos de Pensão, que visam orientar dirigentes e gestores quanto aos melhores parâmetros e princípios para a gestão das Entidades Fechadas de Previdência Complementar.
Entre práticas realizadas em sua relação com fornecedores, por exemplo, a Entidade formaliza contratos contendo cláusulas relacionadas ao combate à corrupção, e de observância dos aspectos ASGI.
De acordo com a metodologia da Matriz de Riscos Corporativos, os planos de ação são desenvolvidos e iniciados para que possamos deslocar a classificação de risco de um determinado tema para patamares mais aceitáveis e de menor exposição. Esses planos, que são executados pelas áreas gestoras dos temas declarados, são acompanhados e reportados trimestralmente para as alçadas competentes.
Na gestão dos riscos operacionais, existem controles para mitigação da probabilidade da ocorrência dos riscos e da amplitude de seus impactos. Especificamente para a remediação de impactos já materializados, existem tarefas de controle detectivas, que permitem a identificação precoce do impacto e atuação para sua redução. Impactos financeiros, decorrentes de falhas operacionais, por exemplo, são acompanhados quanto a suas perdas detectadas e perdas recuperadas.
Em geral, as medidas tomadas na ocorrência de um impacto positivo são as divulgações para os stakeholders dos eventos considerados positivos, como ocorreram em casos como o recebimento do Selo Pró-Ética e eleição para o Conselho do PRI (Principles for Responsible Investment). Não obstante, os riscos corporativos declarados na Política de Gestão de Riscos Corporativos continuam a ser acompanhados por meio dos planos de ação, que muitas vezes são ações contínuas das áreas gestoras de cada tema.
Processos para verificar a eficácia das ações
Os planos de ação para reenquadramento das criticidades dos riscos corporativos declarados, são acompanhados periodicamente (a cada três meses), por meio do Relatório Gerencial de Riscos Corporativos, onde são informados prazos e andamento das medidas adotadas. A eficácia das medidas é avaliada, semestralmente, junto à atualização da Matriz de Riscos Corporativos, quando a criticidade de cada tema de risco declarado é reavaliada.
Os controles adotados para a mitigação de riscos operacionais e impactos são avaliados pela segunda linha de defesa para os riscos de maior criticidade. Nessa avaliação, são consideradas a eficiência e a suficiência de controles para a mitigação dos riscos e impactos, bem como a coleta de evidências. Considerando que os controles são insuficientes ou ineficientes, são elaborados planos de ação para melhoria. A terceira linha de defesa (Auditoria Interna) realiza a avaliação de controles e emite recomendações para seu aprimoramento.
Objetivos, metas e indicadores para avaliar o progresso
As métricas de riscos estabelecidas nas Políticas de Investimentos são acompanhadas periodicamente e, em caso de não atingimento, as áreas gestoras são acionadas para esclarecer os motivos e informar medidas para reenquadramento das métricas. Outros acompanhamentos podem ser feitos a partir do estabelecimento de KRIs, cuja frequência de atualização pode ser de mensal a anual, a depender da natureza do tema de risco declarado a partir da Política de Gestão de Riscos Corporativos.
Eficácia e progresso das ações
As atividades realizadas pelas auditorias interna e externa permitem que as ações de controle aos riscos sejam avaliadas de forma independente e isenta, reportando o atendimento às normas internas e externas e identificando oportunidades de melhoria para as áreas de negócio tornarem mais robustas e seguras suas atividades.
No que diz respeito ao Patrocinador, além do envio periódico de documentos, a Previ é submetida a uma fiscalização semestral mais apurada em que fornece uma série de dados referentes à gestão dos planos. Já a Previc (órgão fiscalizador) exerce sobre a Previ supervisão permanente, tendo em vista a condição de ESI – Entidade Sistemicamente Importante, o que envolve além da solicitação periódica de documentos e atas de reunião, a participação dos fiscalizadores em reuniões com áreas da Previ e com os órgãos de governança para aprofundamento do trabalho de supervisão. No ano de 2022, não houve nenhum tipo de recomendação formal à Previ por parte do Patrocinador e da Previc.
Engajamento com stakeholders
A Previ realiza engajamento com diversos stakeholders, principalmente nas empresas em que possui participação. Um exemplo recente é o Projeto de Engajamento sobre Políticas de Integridade nos Negócios, trabalho liderado pela Previ e desenvolvido por investidores em conjunto com o PRI. O objetivo do trabalho foi buscar o desenvolvimento do investimento responsável por meio do engajamento em integridade no mercado nacional, o que evidencia a Previ no papel de indutora de melhores práticas de governança corporativa. A metodologia e os resultados do projetos estão registrados em relatório publicado no site da Previ. O trabalho também concorreu ao PRI Awards, premiação anual organizada pelo PRI a nível global.
Principais impactos positivos e negativos
Impacto | Classificação | Evento | Incidência | Ocorrência | Probabilidade |
---|---|---|---|---|---|
Aumento da base de associados, principalmente no Previ Família | Positivo | Real | Direta | Longo prazo | Média |
Aumento do engajamento com associados | Positivo | Potencial | Direta | Longo prazo | Alta |
Aumento da satisfação dos associados | Positivo | Potencial | Direta | Longo prazo | Alta |
O tema material tem impactos potenciais no que tange à satisfação dos associados, ao engajamento com associados e à educação previdenciária. Já em relação ao impacto no aumento da quantidade de associados, no Previ Futuro, Capec e principalmente no Previ Família esse impacto pode ser considerado real. Esses impactos são observados no longo prazo para os públicos de interesse da Previ, sobretudo os participantes, ou potenciais participantes, e seus familiares. Levando em consideração que a comunicação e o relacionamento são considerados temas estratégicos para a Previ, que está num processo de transformação constante voltado para uma melhor experiência do associado com foco na transparência e na disponibilidade de novos canais, a probabilidade desse tema causar os impactos citados é de média para alta, no geral.
Um impacto negativo que a Previ enfrenta é a não adesão ao Previ Futuro por meio dos novos funcionários que tomaram posse. Um possível agravante para esse cenário é o fator idade. A maior parte dos funcionários empossados no Banco do Brasil em 2022 tinha menos de 30 anos. A aposentadoria ainda é algo muito distante para a maioria. Além disso, entram no Banco do Brasil com o salário inicial de carreira em que, muitas vezes, o desconto básico da Previ de 7% pesa muito no rendimento mensal. Entendemos que esse impacto negativo não está diretamente ligado a um envolvimento da Previ, mas a Entidade busca minimizá-lo por meio de campanhas com conteúdos de educação previdenciária, matérias sobre o tema em todos os seus canais de comunicação e também a visita do atendimento do Previ Itinerante em edifícios e eventos com grande concentração de funcionários do BB.
Políticas e compromissos
O foco do associado é um dos valores da Previ. A Entidade passou a destacar esse Valor por meio do termo “associadocentrismo”. A expressão reforça a importância de colocar o associado no centro da estratégia, sendo ele a razão de ser da Organização. O compromisso da Previ com o tema material está expresso no Plano Estratégico e Tático que, para o período 2022-2026, teve como um dos objetivo estratégico o “Aprimoramento da experiência do associado no relacionamento com a Previ” e como diretrizes para o cumprimento desse objetivo “Otimizar soluções de relacionamento com uso de análise de dados e meios digitais” e “Aprimorar e criar produtos e serviços com foco na escalabilidade e na entrega de valor ao associado”. O foco estratégico do tema para a Previ vai além da necessidade de conformidade regulatória, que não especifica parâmetros mínimos legais relacionados ao nível de satisfação e engajamento.
A Previ conta ainda com uma Política e Diretrizes de Comunicação Institucional, que orienta as práticas de comunicação da Entidade a serem observadas e adotadas por todos os funcionários, conselheiros e dirigentes. No documento estão abrangidas as formas de comunicação da Previ com seus públicos de relacionamento, seja pelos veículos internos, externos, impressos e digitais, seja pelo relacionamento com a mídia.
Gestão dos impactos
Os direcionadores estratégicos se desdobraram em iniciativas sob a condução das diversas áreas de negócio da Previ. Além das iniciativas táticas, o impacto relacionado ao aumento/diminuição de associados do Previ Família é gerenciado a partir de iniciativas de comunicação e relacionamento digital (autoatendimento). São realizadas campanhas de adesão e parcerias com associações representativas dos participantes de forma a estimular a adesão no plano, pelo portal www.previ.com.br/previfamilia.
O impacto relacionado ao aumento da base dos demais planos da Previ também é tratado com ações de relacionamento e comunicação voltadas para a adesão e a retenção. Em relação ao Previ Futuro e à Capec, com a entrada de 3.741 novos funcionários no Banco do Brasil em 2022, além da apresentação dos planos no evento de posse, foi disponibilizada agenda de assessorias previdenciárias especial para esse público e foram realizados contatos ativos para público selecionado pelo BB.
Em relação ao aumento da satisfação dos associados com a Previ, o destaque de 2022 no atendimento ao associado foi a implantação de nova plataforma de telefonia mais intuitiva, fácil de ser utilizada, com mais possibilidades de segmentação, com redução de ruídos e de ligações interrompidas. O novo sistema não usa telefonia tradicional e é baseado em tecnologia na “nuvem”, eliminando a necessidade de estrutura física na Previ, e fazendo com que manutenções no sistema sejam mais rápidas e sem a necessidade de interrupção do serviço. Além da evolução tecnológica, a plataforma permite previsibilidade financeira e redução de despesas para a Previ, com um custo fixo mensal definido pela quantidade de licenças dos usuários, eliminando despesas com as ligações telefônicas.
No âmbito da comunicação, o destaque de 2022 foi o aumento da presença da Previ nas redes sociais, com a criação de perfis no Instagram e no Facebook, além do perfil no LinkedIn e do canal de conteúdos no YouTube já existentes. Os perfis nas redes sociais são importantes formas de comunicação e interação entre a Entidade e participantes ativos, beneficiários, associados do Previ Família e outros públicos. Além de contribuir para a aproximação entre a Previ e seus associados, faz com que a Entidade tome para si o protagonismo sobre o que se fala da Previ, seus serviços e produtos nas redes.
Ações de prevenção e mitigação de impactos negativos potenciais
Entre as medidas para prevenir ou mitigar impactos negativos potenciais relacionados à redução do número de associados, no atendimento são realizados contatos ativos de consultoria de retenção para esclarecer os participantes que desejam fazer a portabilidade ou resgate dos recursos. Esse contato é realizado para participantes do Plano 1, Previ Futuro e Previ Família. Já em relação à Capec, a retenção é feita nos contatos com a Central de Atendimento e o Fale Conosco. Também são realizados contatos de retenção para os participantes que solicitam o cancelamento da inscrição no Previ Futuro mas continuam vinculados ao Patrocinador.
Além das ações de retenção, o Plano Estratégico e Tático da Previ se desdobrou em diretrizes para implementar ações de comunicação e relacionamento para proporcionar conteúdos e canais orientados a cada público-alvo dos Planos e dos serviços oferecidos pela Entidade. Ainda com relação à comunicação, a transparência é um valor e um compromisso permanente da Previ com o mercado e, especialmente, com seus associados. No site, a seção Prestação de Contas centraliza as informações fornecidas pela Entidade aos seus associados e demais públicos de interesse. A Previ também conta com o Previ Itinerante, um atendimento especializado que percorre, durante o ano, locais com grandes concentrações de associados para tirar dúvidas e viabilizar adesões ou alterações nos Planos.
Eficácia e progresso das ações
Em relação ao atendimento, a eficácia das medidas de aumento da satisfação do associado pode ser verificada nos índices de satisfação com os canais de atendimento durante o ano de 2022:
Assessoria Previdenciária – 99,7%
Central 0800 – 92,1%
Fale Conosco – 74,5%
Previ Itinerante – 96,1%
Obs.: Esses índices de satisfação se mantêm em patamar elevado ao longo dos anos.
A eficácia das ações de incentivo à adesão podem ser acompanhada pela evolução dos índices de adesão em 2022:
Previ Futuro – Adesões recém-empossados – 2.911 / Índice de adesão recém-empossados: 77,0%
Previ Família – Total de inscrições ativas: 4.099 / Total de inscrições em 2022: 1.253
Capec – Adesões recém-empossados – 965 / Índice de adesão recém-empossados: 25,8%
Em relação à retenção, é feito o acompanhamento estatístico das consultorias realizadas para associados do Previ Futuro, no âmbito do programa Mais Previ de Educação Financeira e Previdenciária. Em 2022, foram obtidos os seguintes indicadores:
Cancelamento de Inscrição – Índice de retenção: 82,6%
Resgate e Portabilidade – Índice de retenção: 8,0%
Aprendizados e incorporação nas políticas e procedimentos operacionais da organização
A evolução dos procedimentos e políticas para gerenciar os impactos é constante. Em relação ao impacto no aumento de adesões aos planos, há uma renovação das iniciativas de acordo com a avaliação do público-alvo e dos canais disponíveis para a abordagem. Em relação às campanhas de adesão ao Previ Futuro e Capec, em 2022, foram feitos ajustes significativos no formato da abordagem para adaptação ao modelo digital dos eventos de posse: atualização da apresentação; criação de equipe de moderação de comentários para responder dúvidas no chat do evento; criação de jornadas com série de mensagens de e-mail marketing em linguagem simples e objetiva; disponibilização de agenda especial de assessorias.
Com relação ao Previ Família, o aprendizado contínuo desde o lançamento do plano evoluiu para o estabelecimento de parcerias com associações de participantes, num modelo que consiste no treinamento de funcionários das associações para se tornarem promotores do plano entre seus associados e familiares; além da participação do Previ Itinerante com foco na venda do plano família em eventos promovidos pelas associações.
Quanto ao impacto relacionado ao aumento da satisfação dos participantes, a iniciativa tática “Ampliar assessoria previdenciária para o Previ Futuro com foco na escalabilidade” é resultado da observação da necessidade de melhorias no serviço da Assessoria Previdenciária. Nesse processo, foi realizada consulta aos associados em 2021 em que foram identificadas oportunidades de melhorias, como a necessidade de criação de um novo modelo de Assessoria, novos canais e abordagem contínua. A iniciativa apresentou o novo modelo de contato para a orientação, a Assessoria Temática, que vem atender às necessidades do público do Previ Futuro com contatos mais objetivos e focados no tema escolhido pelo participante. No mesmo sentido, a assessoria por videochamada também passou a ser ofertada em 2022 para agendamentos a partir de 2023.
No que diz respeito a comunicação, integrar comunicação e relacionamento nas redes sociais foi uma iniciativa que buscou captar novos públicos, fidelizar associados e priorizar ações de comunicação e relacionamento “mais digitais” e integradas. A demanda para que a Previ entrasse nas principais redes sociais era apontada há vários anos nas pesquisas junto aos associados. Identificamos que estar presente nas redes sociais era imprescindível para uma comunicação e um relacionamento mais efetivos e conectados com os participantes e o público-alvo de produtos de mercado, como o Previ Família e a Capec. Propusemos uma Previ protagonista nas redes sociais para que fosse possível assumir o discurso e a estratégia de comunicação, marketing, relacionamento e venda junto aos nossos públicos-alvo. Ampliar a presença nas redes sociais é uma forma natural de prestar contas, reforçar e tangibilizar nossos valores corporativos de transparência, inovação, integridade e foco do associado. Nesse sentido, criamos um perfil no Facebook, no Instagram e no Spotify e fazemos um levantamento qualitativo e quantitativo para mensurar a atuação da Previ nesses canais digitais, contendo o resultado das ações, interações com os públicos e avaliação quanto ao valor gerado para o associado e para a Entidade.
Engajamento com stakeholders
No atendimento, as sugestões e reclamações registradas pelos associados são levadas em consideração para a avaliação da eficácia das iniciativas e para a proposição de melhorias.
No âmbito da comunicação, as interações com os participantes, a mensuração do engajamento as redes, o diagnóstico da auditoria de imagem são fatores importantes para avaliação da eficácia das nossas ações.
O processo de comunicação da Previ é normatizado pela Política e Diretrizes de Comunicação da Entidade. Esse documento disciplina e orienta as práticas de comunicação, estabelecendo as diretrizes e os papéis do público interno no processo de construção, fortalecimento da imagem institucional e na defesa da reputação da Entidade. As diretrizes contidas na Política são aplicáveis a todas as formas de comunicação da Entidade com seus públicos de relacionamento, seja pelos veículos internos, externos, impressos e digitais, seja pelo relacionamento com a mídia. O documento mantém estreita correlação com o Código de Ética e Guia de Conduta da Previ.
Com relação à divulgação de informações aos participantes e assistidos dos planos de benefícios no site da Entidade, em seu Relatório Anual e em seu Demonstrativo de Investimento (DI), a Previ observa rigorosamente os procedimentos contidos na Resolução CNPC nº 32, de 4 de dezembro de 2019. A comunicação com os associados tem como objetivo prestar contas, informando sobre a gestão e desempenhos dos planos de forma clara e precisa, primando pela transparência, tempestividade e objetividade. Também visa construir a cultura previdenciária entre os associados e seus familiares, promover o conhecimento, informando sobre planos, produtos, direitos e oportunidades a fim de preparar os participantes para a tomada de decisão consciente e fortalecer o vínculo com o associado.
A Política de Comunicação da Previ é pautada pelos princípios contidos no Código de Ética e Guia de Conduta e nos seguintes valores:
– Transparência: as informações primam pela clareza e exatidão de dados;
– Ética: a postura dos dirigentes e responsáveis pelas informações a serem passadas não pode dar margem a dúvidas quanto à administração dos interesses da Previ;
– Responsabilidade: as informações são fornecidas de forma a não possibilitar interpretações que não atendam aos interesses da Previ;
– Qualidade: a qualidade das informações prestadas será aferida pela exatidão, agilidade e interesse;
– Proatividade: a comunicação é dirigida para identificar oportunidades e neutralizar ameaças com relação à imagem da Previ;
– Agilidade: a rapidez na divulgação do posicionamento da Previ é fundamental para que sua versão dos fatos seja considerada.
– Sinergia: os responsáveis por transmitir as informações devem atuar de maneira sinérgica a fim de preservar a unicidade do Discurso Institucional.
A divulgação de informações de caráter negocial e/ou estratégico, ou de prestação de contas do resultado ao associado é feita pelos canais de comunicação institucionais da Previ e suas redes sociais. Além dos associados e seus familiares, a comunicação da Previ também atinge o mercado e o público geral.
Os métodos de comunicação utilizados são:
Além disso, em todos os eventos em que a Previ estiver envolvida, as Políticas de Comunicação são aplicadas no relacionamento com os públicos.
As ações de comunicação dirigem-se principalmente aos seguintes públicos:
I. Público Interno – estão classificados nesse segmento os conselheiros deliberativos, consultivos e fiscais, diretores, funcionários cedidos pelo Banco do Brasil, os do quadro próprio da Previ e terceirizados.
II. Associados – estão incluídos nesse grupo, além dos associados, seus familiares, pensionistas e dependentes.
III. Institucional – estão incluídos nesse grupo o patrocinador Banco do Brasil, as entidades representativas dos associados, integrantes do sistema de previdência complementar (Previc, Abrapp, Sindapp, ICSS, CNPC, Anapar, SPPC e outros fundos de pensão), o Poder Legislativo, em especial o Congresso Nacional, o Poder Judiciário, órgãos do Poder Executivo Federal, sindicatos, entidades do funcionalismo, entidades de classe, CVM, B3, IBGC, ABVCAP etc.
IV. Público externo em geral – enquadram-se aqui o relacionamento com a imprensa, com fornecedores, empresas participadas e a sociedade em geral, ONU, UNEP, PRI, OCDE e outros organismos multilaterais.
A comunicação com todos esses públicos prima pela transparência e deve ser eficaz e clara. Porém, para cada público e em cada canal que escolhemos utilizar. abordamos uma estratégia diferente.
Nas redes sociais, usamos um estilo mais leve e falamos sempre de forma simples, clara e acessível. Com inteligência, mas sem rebuscamento. Com informação precisa, mas leve. São canais em que podemos ser próximos, atenciosos e parceiros do nosso público. Nos colocamos dispostos a tirar dúvidas, explicar com calma e entender. Temos empatia e acolhimento, sem frieza. No entanto, somos uma instituição que tem responsabilidade com o futuro de nossos associados e damos importância a isso. No LinkedIn, rede com foco institucional, trazemos preferencialmente temas de interesse de mercado e negócios. O Facebook e o Instagram, que são redes com maior alcance e presença de nosso público, são focos de conteúdos com maior frequência, além de pontos de maior interação com o público e o YouTube, plataforma que permite formatos mais extensos, é base preferencial para conteúdos de menor frequência e maior profundidade.
A comunicação com os associados também acontece no site da Previ, onde publicamos informações sobre as atividades da Entidade, divulgamos informações de caráter negocial e/ou estratégico, informações sobre planos e produtos ou de prestação de contas do resultado ao associado. Lá também buscamos fortalecer a percepção da imagem positiva da Entidade e sermos reconhecidos pela tempestividade e pela transparência das ações de comunicação e pela boa governança.
Nas ações de comunicação com a imprensa, buscamos a exposição positiva da Entidade, credenciando a Previ como referência entre os fundos de pensão, de forma a conquistar mídia espontânea nos veículos de comunicação, para consolidar a imagem e a reputação da Entidade. No relacionamento com a imprensa, a nossa postura é proativa, ressaltando os pontos fortes da nossa Instituição. Buscamos identificar assuntos passíveis de serem transformados em pautas que gerem noticiário positivo e também problemas que possam vir a afetar a imagem da Previ.
A remuneração variável do corpo técnico da Previ é vinculada ao cumprimento do acordo de trabalho semestral, no qual estão vinculadas, dentre outras, metas relacionadas ao cumprimento do Plano Estratégico e Tático, além do resultado dos planos de benefícios. Na Previ, a remuneração variável é paga aos funcionários cedidos do Banco do Brasil como Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de acordo com a política do Patrocinador. Com base nos dados orçamentários de 2021, a remuneração variável correspondeu a 11,54% do custo total de Pessoal e Encargos.
Principais impactos positivos e negativos
Impacto | Classificação | Evento | Incidência | Ocorrência | Probabilidade |
---|---|---|---|---|---|
Adoecimento mental dos colaboradores | Negativo | Real | Direta | Curto prazo | Média |
Aumento do engajamento interno | Positivo | Real | Direta | Curto prazo | Média |
Aumento do bem-estar e saúde no trabalho | Positivo | Real | Direta | Curto prazo | Média |
Pensando em atividades que geram impactos positivos econômico e social, de médio/longo prazo, a Gerência de Talentos Humanos e Organização (Getho) em conjunto com o Comitê Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade promoveu as seguintes ações:
– Ampliação da discussão de outras perspectivas do preconceito como o etarismo e gordofobia;
– Ações afirmativas de combate ao preconceito – participação das Jovens aprendizes em webinar com a filósofa e Professora Djamila Ribeiro;
– Ação de combate à violência contra a mulher e a Lei Maria da Penha para jovens aprendizes;
– Atuação do Comitê no Movimento Mulher 360;
– Ação de saúde mental – atividade aberta a todos os funcionários e com a participação das jovens aprendizes;
– Educação previdenciária – ações de disseminação da cultura previdenciária com as jovens.
Existem ações vinculadas ao Plano Estratégico e Tático que buscam mitigar os impactos negativos, como a melhoria da gestão de conhecimento (evitar a perda de capital intelectual) e a iniciativa para o mapeamento e trabalho de evolução cultural.
A Previ investiu esforço para oferecer suporte às questões de saúde mental, desde o início da pandemia. A continuidade destas ações se mostra necessária, visando o cuidado com a saúde mental dos funcionários em período pós-covid e o trabalho de otimização de estrutura funcional.
Políticas e compromissos
Gestão dos impactos
Ações práticas na adoção do modelo híbrido: Incentivo ao autocuidado (vacinação, setembro amarelo, outubro rosa, novembro azul); implantação de blitz ergonômica e disponibilidade de equipamentos e cadeiras da empresa; oferta de shiatsu, ginástica laboral, ginástica vocal, adesão a plano de utilização de academias de ginástica.
Incentivo à busca de capacitação/especialização, a partir das necessidades de conhecimento específico das áreas.
No âmbito do PDGT (Programa de Desenvolvimento e Gestão de Talentos): permitir o acionamento da substituição para cargos de gerência executiva; Implantação de Programa institucional de estágio de analistas sêniores (para troca de conhecimento e mobilidade de pessoas entre as áreas); Oferta de coaching em grupo para analistas sêniores; Coaching Conversations para gestores; Rodas de conversas temáticas para funcionários de cargos técnicos.
Ações de prevenção e mitigação de impactos negativos
Implantação de trabalho de evolução cultural: ação inclusiva, que ouviu funcionários de todos os níveis hierárquicos para mapeamento cultural atual e desejado.
Aplicação de pró-equidade de gênero em processos seletivos da Previ, para garantir o mesmo percentual de mulheres inscritas em etapa seguinte do processo.
Ações de saúde (mental e física): Corridas, shiatsu, laboral.
Foco em treinamentos (ser ágil e inovador em cenário de desafios e doenças ocupacionais). Os treinamentos em meio virtual permitem uma maior participação dos funcionários, em especial no que tange à saúde mental.
Processos para verificar a eficácia das ações
Aplicação de pesquisas e ferramentas para geração de indicadores: Pesquisa de satisfação dos treinamentos realizados; Pesquisa de satisfação e concordância com o PDGT; Pesquisa de efetividade das ações do Comitê de Pró-Equidade; Implantação de ferramenta de gestão de demandas; Pesquisas sobre novo modelo de trabalho híbrido.
Objetivos, metas e indicadores para avaliar o progresso
No âmbito do desenvolvimento de pessoas, a partir da identificação das necessidades (avaliadas e mensuradas por meio dos processos de avaliação de desempenho – GDP, do PDGT, de ATB, de entregas do Plano Estratégico e Tático), é possível observar o atingimento das metas e evolução de processos e pessoas.
Eficácia e progresso das ações
Anualmente o planejamento estratégico e tático da Previ avalia a eficácia das ações em andamento e orienta os próximos passos para atingimento dos objetivos da organização.
Engajamento com stakeholders
Compartilhamento e divulgação das ações de sucesso, por meio dos canais de comunicação interno (foco em funcionários) e externo (com foco nos associados e no mercado). Promoção, apoio e disseminação das iniciativas de cultura diversa e inclusiva na Previ. Discussão de temas relacionados a causas sociais. Estimulo à escuta ativa e à comunicação não violenta por meio de rodas de conversa, palestras e webinar.
Novas contratações, por faixa etária | ||||||
Faixa etária | 2022 | % | 2021 | % | 2020 | % |
Abaixo de 30 anos | 1 | 50% | 0 | 0% | 0 | 0% |
De 30 a 50 anos | 3 | 0,73% | 1 | 0,23% | 2 | 0,43% |
Acima de 50 anos | 3 | 3,13% | 2 | 1,96% | 2 | 2,17% |
Total | 7 | 1,37% | 300% | 0,56% | 4 | 0,7% |
Novas contratações, por gênero | ||||||
Gênero | 2022 | % | 2021 | % | 2020 | % |
Mulheres | 3 | 1,12% | 0 | 0% | 1 | 0,32% |
Homens | 4 | 1,66% | 3 | 1,2% | 3 | 1,15% |
Total | 7 | 1,37% | 3 | 0,56% | 4 | 0,7% |
Novas contratações, por região | ||||||
Região | 2022 | % | 2021 | % | 2020 | % |
RJ | 7 | 1,39% | 3 | 0,56% | 4 | 0,71% |
DF | 0 | 0% | 0 | 0% | 0 | 0% |
Total | 7 | 1,37% | 3 | 0,56% | 4 | 0,7% |
Rotatividade, por faixa etária | ||||||
Faixa etária | 2022 | % | 2021 | % | 2020 | % |
Abaixo de 30 anos | 1 | 50% | 1 | 33,33% | 0 | 0% |
De 30 a 50 anos | 19 | 4,61% | 23 | 5,31% | 10 | 2,14% |
Acima de 50 anos | 18 | 18,75% | 8 | 7,84% | 10 | 10,87% |
Total | 38 | 7,45% | 32 | 5,95% | 20 | 3,52% |
Rotatividade, por gênero | ||||||
Gênero | 2022 | % | 2021 | % | 2020 | % |
Feminino | 15 | 5,58% | 8 | 2,78% | 7 | 2,27% |
Masculino | 23 | 9,54% | 24 | 9,6% | 13 | 5% |
Total | 38 | 7,45% | 32 | 5,95% | 20 | 3,52% |
Rotatividade, por região | ||||||
Região | 2022 | % | 2021 | % | 2020 | % |
RJ | 37 | 7,33% | 31 | 5,84% | 19 | 3,39% |
DF | 1 | 20% | 1 | 14,29% | 1 | 12,5% |
Total | 38 | 7,45% | 32 | 5,95% | 20 | 3,52% |
Licença maternidade/paternidade | 2022 | 2021 | 2020 | |||||||
homens | mulheres | homens | mulheres | homens | mulheres | |||||
Número total de empregados com direito a tirar licença-maternidade/paternidade | 10 | 10 | 7 | 10 | 9 | 10 | ||||
Número total de empregados que tiraram licença-maternidade/paternidade | 10 | 10 | 7 | 10 | 9 | 10 | ||||
Número total de empregados que retornaram ao trabalho após tirar uma licença-maternidade/paternidade | 10 | 10 | 7 | 10 | 9 | 10 | ||||
Número total de empregados que retornaram ao trabalho após uma licença-maternidade/paternidade e continuaram empregados doze meses após seu retorno ao trabalho | 10 | 10 | 7 | 10 | 9 | 10 | ||||
Taxa de retorno ao trabalho de empregados que tiraram licença-maternidade/paternidade | 100% | 100% | 100% | 100% | 100% | 100% | ||||
Taxa de retenção de empregados que tiraram licença-maternidade/paternidade | 100% | 100,00% | 100% | 100,00% | 100% | 100,00% |
A Previ realizou treinamentos em saúde e segurança do trabalho, como previsto nas normas regulamentadoras. O curso Ergonomia para Operadores de Telemarketing apresentou os fundamentos de ergonomia específicos para os operadores de teleatendimento, orientando-os sobre a importância da boa postura, utilização adequada do mobiliário e reconhecimento dos riscos ergonômicos presentes no ambiente laborativo, por meio de exposição oral e vídeos pertinentes ao tema.
Essa capacitação abordou temas como: fatores de risco para a saúde em teleatendimento, medidas de prevenção para a redução dos riscos relacionados a esse trabalho, informações sobre os sintomas de adoecimento que possam estar relacionados a essa atividade, principalmente os que envolvem o sistema osteomuscular, a saúde mental, as funções vocais, auditivas e acuidade visual dos trabalhadores; e informações sobre a utilização correta dos mecanismos de ajuste do mobiliário e dos equipamentos dos postos de trabalho, incluindo orientação para alternância de orelhas no uso dos fones mono ou biauriculares e limpeza e substituição de tubos de voz.
O curso “Formação de Cipeiros” foi disponibilizado para os integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e da área de Gestão Pessoas e abordou tópicos como: noções sobre acidentes e doenças relacionadas ao trabalho decorrentes das condições de trabalho e da exposição aos riscos existentes no estabelecimento e suas medidas de prevenção; noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho; organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão. As capacitações foram gratuitas e realizadas durante o expediente de trabalho.
Média de horas de capacitação por empregado, por gênero | ||
2022 | ||
Gênero | Total de horas | Média de horas |
Homens | 14.068,86 | 54,31 |
Mulheres | 9.017,62 | 45,77 |
Total horas de treinamento | 23.086,48 | 50,62 |
Média de horas de capacitação por empregado, por categoria funcional | ||
2022 | ||
Categoria funcional | Total de horas | Média de horas |
Técnico em Informática | 77,00 | 38,50 |
Gerente de núcleo e correlatos | 1.966,00 | 37,10 |
Gerente executivo e correlatos | 256,75 | 21,39 |
Assistente técnico | 3.288,02 | 50,58 |
Analista I e correlatos | 8.017,62 | 50,04 |
Analista II e correlatos | 9.390,49 | 57,96 |
Total horas de treinamento | 23.086,48 | 50,62 |
Programa de Desenvolvimento e Gestão de Talentos (PDGT): Mitigar riscos sucessórios. Desenvolvimento focado em gerentes de núcleo e correlatos e analistas seniores e correlatos e que utiliza metodologia própria para avaliar desempenho, potencial, nível de prontidão para cargo de maior complexidade e o quanto as competências consideradas como estratégicas estão ou não instaladas. Após mapeamento, identificadas as competências de maior gap, a área de RH define ações institucionais a serem oferecidas para o grupo. O gestor imediato também cria, em conjunto com o avaliado, o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), a ser cumprido pelo avaliado nos 12 meses seguintes.
Gestão de Desenvolvimento Profissional (GDP): aplicado para funcionários de todos os cargos da Previ, com frequência semestral, em modelo 360º, que reflete o desempenho do indivíduo ao longo do semestre anterior, baseado em acordos firmados com o líder imediato e que permitem a criação de planos de desenvolvimento para aperfeiçoamento de competências, habilidades e atitudes.
A Previ possui uma grade educacional específica. Essa grade tem como foco o desenvolvimento de conhecimentos que trazem mais eficiência aos processos das unidades organizacionais, em linha com os desafios apontados pelo Plano Estratégico. Caso o gestor da área entenda ser pertinente o treinamento do funcionário a respeito deste tema, ele pode solicitar a inscrição da equipe, ou de parte dela, em um curso prospectado no mercado.
Mentoria: conjunto coordenado de ações que permite o compartilhamento de conhecimentos e experiências entre funcionários com maior e menor senioridade entre cargos gerenciais e técnico. O Programa tem como principal objetivo desenvolver competências profissionais para gestão de pessoas, processos e negócios.
Programa de Estágio: Ação que estimula a movimentação temporária e parcial de funcionários para aprimoramento de competências, ampliação do conhecimento sobre novos processos e áreas, aproximação entre áreas, mitigação da cultura de ciclos, gestão/compartilhamento de conhecimento e favorecimento de direcionamento de carreira.
Principais impactos positivos e negativos
Impacto | Classificação | Evento | Incidência | Ocorrência | Probabilidade |
---|---|---|---|---|---|
Melhora a imagem institucional | Positivo | Real | Direta | Curto prazo | Alta |
Piora a imagem institucional | Negativo | Real | Direta | Curto prazo | Baixa |
Aumento da base de assegurados | Positivo | Potencial | Direta | Longo prazo | Alta |
Diminuição da base de assegurados | Negativo | Potencial | Direta | Longo prazo | Alta |
Vazamento de dados dos associados | Negativo | Potencial | Indireta | Curto prazo | Baixa |
Novos produtos e negócios previdenciários | Positivo | Real | Direta | Curto prazo | Alta |
Percepção de valor pelo associado | Positivo | Real | Direta | Curto prazo | Alta |
Perenidade da instituição | Positivo | Potencial | Direta | Longo prazo | Alta |
Adesão ao Teletrabalho | Positivo | Real | Direta | Curto prazo | Alta |
Vazamento de dados dos clientes | Negativo | Potencial | Indireta | Curto prazo | Baixa |
Sob as perspectivas consideradas, a Inovação e Tecnologia na Previ pode influenciar o cenário de Previdência Privada – uma vez que a Previ é referência nesse mercado e uma das maiores da América Latina em patrimônio. A representatividade do público relacionado é grande, somando aproximadamente 200.000 famílias e um potencial de alcance de mais de 1.000.000 de pessoas. Além disso, os impactos considerados podem, direta ou indiretamente, influenciar na percepção da imagem do patrocinador – Banco do Brasil. De modo geral, entendemos que a Inovação e Tecnologia é um fator de sobrevivência que tem impacto positivo e de médio/longo prazo na perenidade da empresa, seja garantindo o pagamento de benefícios para os associados, melhorando a vida das pessoas ou criando produtos e serviços viabilizados pelo uso da tecnologia e do pensamento inovador.
A Previ entende que os impactos negativos relacionados a Inovação e Tecnologia são generalizados nas atividades da organização. De modo geral, não há contribuição direta da empresa nos impactos negativos, mas a tecnologia pode trazer como consequência alguns desses impactos, uma vez que, por sua própria natureza, os sistemas informatizados podem representar uma superfície de vulnerabilidade para eventuais ataques cibernéticos, estejam eles hospedados on premises ou em nuvem. Quanto a este ponto, a Previ realiza testes de segurança e acompanhamento de vulnerabilidade de ativos para garantir que o parque tecnológico se encontre alinhado aos mais altos padrões internacionais de segurança cibernética.
Até o momento, não foram reportados à Gerência de Conformidade e Controles Internos incidentes relacionados a impactos referentes a Segurança Cibernética e da Informação.
A Previ busca continuamente aprimorar os controles adotados para segurança cibernética de forma a mitigar os riscos de roubo/vazamentos de dados pessoais de funcionários, associados e demais pessoas com quem mantêm relacionamento, além de realizar periodicamente ações de conscientização e capacitação sobre o tema junto ao corpo funcional.
Políticas e compromissos
A Entidade possui políticas para mitigar os impactos associados ao tema, sendo elas:
1) Política de Proteção de Dados Pessoais – documento interno que tem como finalidade definir o compromisso da Previ de buscar a preservação da privacidade de todos aqueles que tiverem, em algum momento, dados pessoais tratados pela Entidade, cumprindo e exigindo cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
2) Política de Ciclo de Desenvolvimento Seguro – documento interno que tem como objetivo disciplinar o processo de desenvolvimento seguro de sistemas (privacy by design/by default).
3) Declaração de Privacidade – documento publicado no site e app da Previ e tem como objetivo esclarecer quais informações são coletadas e tratadas dos participantes, assistidos e demais pessoas que se relacionam com a Previ.
4) Política de Segurança da Informação – documento interno. Consiste no conjunto de diretrizes que descreve a conduta considerada adequada para o manuseio, controle e a proteção da informação (contendo ou não dados pessoais) contra intrusão, acesso, modificação, destruição não autorizados e divulgação indevida, visando preservar a confidencialidade, a disponibilidade e a integridade das informações da Previ. Tem uma seção específica com diretrizes sobre segurança cibernética.
5) Política de Gestão da Continuidade de Negócios – documento interno que estabelece as diretrizes que regulamentam a Gestão de Continuidade de Negócios na Previ. Tem por princípio garantir a continuidade dos negócios da organização na ocorrência de incidentes, crise ou contingência.
6) Política de Uso de Dispositivos Móveis – documento interno que estabelece os padrões para a utilização de dispositivos móveis, na rede corporativa ou de visitantes, de forma a garantir a Segurança da Informação e o atendimento às legislações, normas e boas práticas recomendadas, com o intuito de proteger a Previ de ações ilegais ou prejudiciais.
7) Política de Utilização de Computação em Nuvem – documento interno que descreve a conduta considerada adequada para a contratação e utilização de serviços de computação em nuvem.
Além disso, existem normativos associados às Políticas que descrevem os procedimentos a serem adotados no tratamento das informações corporativas, na avaliação das operações de tratamento envolvendo dados pessoais, na continuidade de negócios, entre outros aspectos.
Gestão dos impactos
A Gerência de Tecnologia da Informação é responsável pela gestão da segurança da informação nos ativos tecnológicos. Ela também é responsável por garantir a segurança do parque tecnológico e certificar que todos os recursos de TI dispõem das camadas de segurança necessárias para evitar eventuais vazamentos de dados ou incidentes que comprometam a imagem da Previ. O Escritório de Projetos (Eproj) é responsável pelo programa de Inovação da Previ, que é constituído por três pilares: fomento de cultura, experiência e desafios. Periodicamente o Eproj leva à Diretoria Executiva informes relacionados ao andamento das atividades. Caso ocorra algum impacto relacionado, adotam-se providências de acordo com a Matriz de Riscos Corporativos e com os planos de resposta aos riscos – conforme política interna de mapeamento e acompanhamento de riscos internos e externos.
A Gerência de Conformidade e Controles Internos (Conin) é responsável por implementar, acompanhar e manter a Gestão da Segurança da Informação, Continuidade de Negócios e Proteção de Dados, monitorando os controles de 2ª camada. Além disso, é a coordenadora do Comitê de Segurança da Informação (CSI), que tem por objetivo zelar pela segurança da informação, proteção de dados e continuidade de negócios da Previ. É composto por representantes das áreas de controles internos, comunicação, gestão de pessoas, jurídico, TI e auditoria interna. Não é alocado orçamento específico para condução das atividades sob responsabilidade da Conin e do CSI. Trimestralmente a Conin reporta à Diretoria Executiva o andamento das ações em curso relacionadas à segurança da informação e proteção de dados e anualmente é reportado o resultado da análise de riscos de pessoas e ambientes.
Ações de prevenção e mitigação de impactos negativos potenciais
Os ativos de TI classificados como críticos são mantidos em conformidade com as melhores práticas de segurança implementando os controles recomendados pelo mercado e/ou fornecedores. Periodicamente também são realizadas ações para gerir as vulnerabilidades nas camadas de proteção tecnológica, por meio da aplicação de atualizações nos ativos, da execução de testes de hardening, de exercícios de contingência, dentre outros. Concomitantemente, há mecanismos de proteção no parque tecnológico que impedem o acesso não autorizado, além de aplicações de proteção com monitoramento de ameaças em tempo real. A Previ também possui uma política de conscientização relacionada a riscos cibernéticos, que garante um maior cuidado das pessoas para não expor a empresa a eventuais incidentes. As Gerências de Controles Internos e de Tecnologia da Informação dispõem de mecanismos para prevenção/mitigação de impactos negativos, como por exemplo o processo de Incidente de Segurança, em que é possível relatar eventual risco observado. Não obstante, o setor de cibersegurança atua proativamente em conjunto com o Patrocinador para mitigar impactos potenciais atuando em correções imediatas quando detectadas eventuais vulnerabilidades no parque tecnológico.
Destacamos que são adotadas as medidas de segurança necessárias para proteger os dados pessoais armazenados contra acessos não autorizados, situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração ou qualquer forma de tratamento inadequado ou ilícito, de acordo com a tecnologia disponível atualmente. Além disso, são adotados processos e políticas internas que asseguram o cumprimento de normas e boas práticas relativas à proteção dos dados pessoais e disseminados em toda a organização a cultura de segurança da informação, privacidade e proteção dos dados por meio de programa permanente de conscientização e capacitação.
Processos para verificar a eficácia das ações
Mensalmente a Previ apura indicadores de TI relacionados a ameaças e vulnerabilidades (ex.: Quantidade de e-mails bloqueados, quantidade de ameaças identificadas). Semestralmente a empresa efetua revisões de acessos com perfil administrativo nas plataformas e em contas de serviço de TI. Periodicamente a Auditoria Interna atua com recomendações de melhoria no parque tecnológico. Além disso, consultorias de cibersegurança executam testes no parque tecnológico e realizam mapeamento de maturidade em boas práticas de segurança de TI. Por meio da evolução dessas apurações contínuas é possível observar e monitorar se as ações mitigatórias de riscos/impactos mapeados estão surtindo o efeito desejado. Do mesmo modo, o monitoramento das ações que tangenciam o tema “Inovação” é realizado de forma contínua e pautado na Diretoria Executiva.
Periodicamente são conduzidas avaliações pela Auditoria Interna dos processos relacionados à segurança da informação, continuidade de negócios e proteção de dados. Anualmente, são conduzidas avaliações pelo Patrocinador, Banco do Brasil, refletindo sua percepção acerca da qualidade da gestão e controles da Entidade. Sempre que necessário, é realizado benchmarking com outros fundos de pensão, mas além disso, a Gerência de Conformidade e Controles Internos e a Gerência de Tecnologia da Informação participam regularmente das reuniões do “Fórum Técnico ELBB – Boas práticas em privacidade e proteção de dados pessoais” organizado pelo Banco do Brasil com as Entidades Ligadas ao BB, bem como do “Fórum Cyber Conglomerado”. Esses encontros também são uma fonte para comparação e conhecimento das boas práticas adotadas.
Objetivos, metas e indicadores para avaliar o progresso
Anualmente a revisão do Planejamento Estratégico e Tático da Previ endereça o tema de Inovação, permeado nos objetivos estratégicos e diretrizes da Entidade. Indicadores mensuram a taxa de sucesso das ações/iniciativas definidas durante o ciclo, por meio de ferramentas como o método SMART e matriz SWOT. Os objetivos e metas relacionados a este tema constituem um conjunto de atividades a serem cumpridas geralmente ao longo do ano seguinte. Da mesma forma, o Planejamento Estratégico da TI é revisado anualmente, utilizando como insumo o Plano Estratégico e Tático da Previ, sendo elaborado com atividades complementares ao planejamento da Entidade que garantem evitar impactos negativos e fomentar/ampliar os impactos positivos potenciais relacionados ao tema. Adicionalmente, a taxa de incidentes abertos, problemas recorrentes e pesquisas de satisfação compõem indicadores para avaliação do progresso e qualidade do parque tecnológico.
Eficácia e progresso das ações
No último ciclo avaliatório do Banco do Brasil, a Previ obteve aderência de 99,4% no item Privacidade e Proteção de Dados Pessoais, 91,6% em Gestão da Continuidade de Negócios, 100% em Gestão da Segurança da Informação e 100% em Segurança Cibernética.
Aprendizados e incorporação nas políticas e procedimentos operacionais da organização
Durante a pandemia pudemos identificar que a empresa, dado o contexto, precisou ter maior flexibilidade e apetite ao risco, como por exemplo em relação a modelo de trabalho (remoto/híbrido), que somente foi possível pela capacidade tecnológica e disponibilidade de recursos de TI aos colaboradores. Esta adaptação “forçada” foi incorporada à Entidade por meio de normativo relacionado ao trabalho remoto. Do mesmo modo, observou-se durante a pandemia de Covid-19 questões ligadas à resistência à mudança, o que levou a Entidade a realizar um mapeamento de design cultural para definir onde a empresa está pela percepção dos seus colaboradores/líderes e aonde precisa chegar para ter maior capacidade de se adaptar às mudanças e criar um ambiente mais dinâmico, propício à inovação. Em relação à tecnologia, o tratamento de problemas e índice de incidentes e sua natureza, apurados mensalmente, fornecem insumos para elaborar estratégias de melhoria do parque tecnológico.
Dentre as ações adotadas, destacamos um novo formato de capacitação utilizando uma plataforma web com o intuito de promover a cultura de segurança da informação por meio da gamificação para educação e engajamento dos funcionários à internalização de hábitos “ciberseguros”. Em virtude da pandemia, todos os cursos presenciais na Previ foram suspensos, inclusive o de Segurança da Informação e fez-se necessário identificar novas formas de conscientização sobre o tema, inclusive em função da adoção do trabalho remoto. Também em virtude da pandemia, foram revistos os procedimentos adotados para gestão de incidentes e de contingência de modo a incorporar situações vivenciadas quando em situação de crise. Além disso, de forma a possibilitar o acesso remoto de forma segura, foram implementadas medidas como duplo fator de autenticação, distribuição de equipamentos protegidos e ampliação da disponibilização de VPNs para todos os funcionários.
Engajamento com stakeholders
O engajamento com stakeholders é fundamental para o tema e seus impactos, haja vista que o fomento à cultura da inovação e o uso da tecnologia para este fim exigem tanto patrocínio quanto acompanhamento periódico das ações adotadas por terem alta probabilidade de influenciar a Entidade, positiva ou negativamente. Durante os ciclos de revisão do planejamento estratégico e os processos periódicos de melhoria contínua do parque tecnológico e sua segurança, colhe-se feedbacks dos stakeholders, que são avaliados e transformados em ações, indicadores ou medidas corretivas.
Não houve registros de denúncias ou reportes de violações de dados no período analisado. A Previ busca continuamente aprimorar os controles adotados para segurança cibernética de forma a mitigar os riscos de roubo/vazamentos de dados pessoais de funcionários, associados e demais pessoas com quem mantêm relacionamento, além de realizar periodicamente ações de conscientização e capacitação sobre o tema junto ao corpo funcional.
Periodicamente são realizadas análises de risco de pessoas, ativos de TI e de ambientes com o intuito de identificar as ameaças potenciais e seus impactos para as operações de negócio caso se concretizem e para coletar insumos para a elaboração de ações que auxiliem na mitigação de riscos.
Os ativos de TI classificados como críticos são mantidos em conformidade com as melhores práticas de segurança com a implementação dos controles recomendados pelo mercado e/ou fornecedores. Periodicamente também são realizadas ações para gerir as vulnerabilidades nas camadas de proteção tecnológica. Também são realizadas anualmente ações de monitoramento relacionadas a revisão do controle de acesso aos sistemas e salas críticas.
Buscamos aprimorar continuamente os controles adotados para segurança cibernética, além de realizar periodicamente ações de conscientização e capacitação sobre o tema junto ao corpo funcional. Anualmente, no âmbito do Comitê de Segurança da Informação, são estabelecidas ações com o intuito de aprimorar a gestão da segurança da informação, da proteção de dados e da continuidade de negócios. São analisadas as tendências e boas práticas sobre os temas, bem como os riscos identificados nas análises de pessoas e ambientes e os incidentes que ocorreram no período para elaboração de uma matriz SWOT.
Nos contratos firmados com terceiros, quando do compartilhamento de informações contendo dados pessoais, além da cláusula de confidencialidade, são incluídas cláusulas para proteção de dados, tais como o papel a ser desempenhado pelo terceiro, qual o tipo de dados pessoais compartilhados, o tratamento que será realizado, a previsão para que o terceiro informe à Previ, imediatamente (ou assim que tomar conhecimento), sobre a ocorrência de incidente de segurança com dados pessoais e as medidas adotadas para mitigar os riscos e proteger os dados que foram compartilhados.
Anualmente, no âmbito do Comitê de Segurança da Informação, são estabelecidas ações com o objetivo de aprimorar a gestão da segurança da informação, da privacidade de dados e da continuidade de negócios. São analisadas tendências e boas práticas sobre os temas e elaborada matriz SWOT, bem como riscos identificados nas análises de pessoas e ambientes e incidentes que ocorreram no período.
O Comitê de Segurança da Informação elabora estratégias para mitigar o risco relacionado a ataques com maior poder de ofensivo aos serviços e estrutura da Previ. Um dos objetivos estratégicos do roadmap de cibersegurança é mitigar risco de ataques de ransonware.
Não foram reportados à Gerência de Conformidade e Controles Internos violações de dados no período analisado.
Na Política de Segurança da Informação são listadas as diretrizes que descrevem a conduta considerada adequada para o manuseio, controle e a proteção da informação (contendo ou não dados pessoais) contra intrusão, acesso, modificação, destruição não autorizados e divulgação indevida, visando preservar a confidencialidade, a disponibilidade e a integridade das informações da Previ. Também dispõe sobre o grau de sigilo das informações (confidencial, interna e pública). Além disso, existem normativos associados a essa Política e à Política de Proteção de Dados Pessoais que descrevem os procedimentos a serem adotados no tratamento das informações corporativas e na avaliação das operações de tratamento envolvendo dados pessoais.
Além do disposto, listamos abaixo demais Políticas relacionadas ao tema e uma breve descrição:
1) Política de Proteção de Dados Pessoais – documento interno que tem como finalidade definir o compromisso da Previ de buscar a preservação da privacidade de todos aqueles que tiverem, em algum momento, dados pessoais tratados pela Entidade, cumprindo e exigindo cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
2) Política de Ciclo de Desenvolvimento Seguro – documento interno que tem como objetivo disciplinar o processo de desenvolvimento seguro de sistemas (privacy by design/by default).
3) Declaração de Privacidade – documento publicado no site e app da Previ e tem tem como objetivo esclarecer quais informações são coletadas e tratadas dos participantes, assistidos e demais pessoas que se relacionam com a Previ.
4) Política de Uso de Dispositivos Móveis – documento interno que estabelece os padrões para a utilização de dispositivos móveis, na rede corporativa ou de visitantes, de forma a garantir a Segurança da Informação e o atendimento às legislações, normas e boas práticas recomendadas, com o intuito de proteger a Previ de ações ilegais ou prejudiciais.
5) Política de Utilização de Computação em Nuvem – documento interno que descreve a conduta considerada adequada para a contratação e utilização de serviços de computação em nuvem.
As informações pessoais identificáveis que podemos tratar são, dentre outras, as seguintes:
– identificadores pessoais, como por exemplo nome, data de nascimento, CPF, RG; e dados de contato pessoal, endereço, números de telefone (residencial e celular), e endereço de e-mail;
– dados bancários pessoais, como por exemplo banco, agência, número da conta;
– informações médicas e de saúde sobre um indivíduo, se necessário para fornecimento do serviço.
Pela natureza da Entidade o tratamento de dados pessoais majoritariamente é realizado para cumprimento de obrigações legais, execução de contrato ou legítimo interesse. As situações que demandam consentimento geralmente estão relacionadas a uso de imagem. Os procedimentos que abordam o tratamento e as medidas de proteção a serem adotados ao longo do ciclo de vida das informações estão descritos em normativo interno, que abrange o tratamento, classificação, rotulagem, guarda, acesso, manuseio, envio, distribuição, transporte, divulgação e descarte de informações. A Previ classifica as informações corporativas em três níveis (confidencial, interna e pública).
O custodiante da informação é responsável por zelar pela preservação da confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações sob sua guarda em todo o ciclo de vida, aplicando o tratamento adequado ao nível de classificação, conforme procedimentos previstos nos normativos internos. Os dados coletados serão conservados enquanto perdurar a relação contratual com o associado, ou com seus beneficiários, sem prejuízo de a Previ poder mantê-los para além do período para o cumprimento de obrigações legais ou interesses legítimos, de acordo com a legislação aplicável à proteção de dados pessoais, valendo-se de medidas de segurança adequadas.
São adotadas as medidas de segurança necessárias para proteger os dados pessoais armazenados contra acessos não autorizados, situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração ou qualquer forma de tratamento inadequado ou ilícito, de acordo com a tecnologia disponível atualmente.
A Previ não vende nem aluga dados ou informações a terceiros. Nos casos em é necessário realizar o compartilhamento de dados/informações com terceiros para atingimento da finalidade de tratamento, há previsto em contrato e o documento contém cláusula de confidencialidade. Adicionalmente, são incluídas cláusulas para proteção de dados, tais como o papel a ser desempenhado pelo terceiro, qual o tipo de dados pessoais serão compartilhados, o tratamento que será realizado, a previsão para que o terceiro informe a Previ, imediatamente (ou assim que tomar conhecimento), sobre a ocorrência de incidente de segurança com dados pessoais e as medidas adotadas para mitigar os riscos e proteger os dados que foram compartilhados.
Em conformidade a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) as operações de tratamento de dados pessoais são listadas no inventário de dados pessoais. Nele estão descritas, dentre outras, informações relacionadas a:
• finalidade (para que utilizamos os dados pessoais);
• tipos de dados pessoais tratados (comuns e sensíveis);
• bases legais (hipóteses legais que permitem o tratamento de dados pessoais);
• terceiros com quem a Previ compartilha dados pessoais.
O inventário serve como subsídio para a definição das hipóteses legais para tratamento dos dados pessoais, avaliação de impacto à proteção de dados pessoais, apoio no atendimento de demandas dos titulares, análise das medidas e mecanismos de proteção adotados e na verificação de conformidade da Entidade no que se refere ao disposto na LGPD.
Os procedimentos para atualização do inventário estão descritos em normativo interno e a Política de Proteção de Dados Pessoais possui diretriz específica sobre o tema. Este documento é periodicamente revisado pelas gerências da Previ e monitorado pela Gerência de Conformidade e Controles Internos.
Principais impactos positivos e negativos
Impacto | Classificação | Evento | Incidência | Ocorrência | Probabilidade |
---|---|---|---|---|---|
Aumento da educação previdenciária | Positivo | Real | Direta | Longo prazo | Alta |
Levando em consideração sua evolução na Previ, o tema material Educação Financeira e previdenciária tem impactos reais observados no longo prazo com probabilidade alta de ocorrência no que tange ao aumento da educação previdenciária entre os participantes. O desenvolvimento do tema tem potencial de causar impactos relacionados ao aumento do engajamento e da base de associados, já que as iniciativas empreendidas geram incremento da cultura previdenciária.
Políticas e compromissos
A Educação Financeira e Previdenciária é compromisso relevante para a Previ, promovido desde 2010, por meio do Programa Mais Previ de Educação Financeira e Previdenciária, que tem o objetivo de propor e acompanhar iniciativas de educação financeira e previdenciária. Anualmente o Programa Mais Previ passa por revisão de seus objetivos, metas, indicadores e iniciativas em um processo formal entre as áreas técnicas, a Diretoria Executiva e os Conselhos Consultivos do Plano 1 e do Previ Futuro. O tema é tratado pela Previ desde antes de sua inclusão na legislação previdenciária a partir da Recomendação CGPC 1 de 28/04/2008 que dispõe sobre as ações de educação previdenciária no âmbito do regime de previdência complementar, recomenda a elaboração de programas de educação previdenciária pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar e permite ao órgão fiscalizador incluir a verificação da consistência dos programas no âmbito do Programa Anual de Fiscalização – PAF. Mesmo com a alteração do marco regulatório que devolveu o status de “recomendação” aos programas de educação das entidades de previdência complementar fechada, a Previ manteve inalterado seu processo de revisão do Programa Mais Previ, por entender sua contribuição para sustentabilidade dos planos de benefício e a satisfação dos participantes.
Gestão dos impactos
O Programa Mais Previ de Educação Financeira e Previdenciária é conduzido pelo Comitê Mais Previ, de caráter consultivo e propositivo, com a participação multidisciplinar de diversas gerências das áreas de Seguridade, Planejamento, Administração, Comunicação e Jurídica. O Comitê tem reuniões mensais ordinárias em que são acompanhadas e discutidas as iniciativas de educação da Previ, que podem ser de caráter permanente ou programado. As inciativas permanentes e programadas são conduzidas por cada área de atuação e suas intervenientes. O Comitê Mais Previ elabora o Relatório Semestral de Ações, com o posicionamento parcial do andamento das ações para conhecimento da Diretoria Executiva e Conselhos Consultivos do Plano 1 e Previ Futuro, e o Relatório Anual do Programa Mais Previ, com a proposição do plano de ação para o ano e a consolidação da realização das ações e dos indicadores de acompanhamento, para aprovação pela Diretoria Executiva e conhecimento dos Conselhos Consultivos. Os relatórios e atas de reunião ficam à disposição da Previc – Superintendência Nacional de Previdência Complementar, orgão de supervisão das EFPCs, para eventual solicitação no âmbito do Programa Anual de Fiscalização (PAF). A orçamentação das iniciativas fica a cargo de cada área responsável pela condução.
Processos para verificar a eficácia das ações
A eficácia das ações de incentivo à educação financeira e previdenciária é rastreada por meio das análises contidas nos Relatórios Semestral e Anual do Programa Mais Previ. Nos documentos, são relatados o andamento das iniciativas, indicadores que demonstrem os impactos causados, e uma avaliação geral sobre os resultados obtidos.
Objetivos, metas e indicadores para avaliar o progresso
Objetivos específicos do Programa Mais Previ;
– Trabalhar conteúdo do Plano Previ Futuro;
– Trabalhar conteúdo do Plano 1;
– Trabalhar conteúdo da Capec;
– Trabalhar conteúdo do Previ Família.
Indicadores de Educação acompanhados no âmbito do Plano Estratégico e Tático
– Quantidade de funcionários treinados nos cursos disponíveis na UniBB – meta: 47.738 funcionários treinados até dezembro 2022. Realizado: 46.291.
– Quantidade de assessorias previdenciárias prestadas a participantes do Previ Futuro que nunca realizaram o contato – meta: 800 assessorias prestadas ao público-alvo até dezembro/2022. Realizado: 1.175.
Eficácia e progresso das ações
A mensuração dos indicadores macro do Programa Mais Previ é feita anualmente em janeiro. Os resultados a seguir foram atualizados até o encerramento do ano de 2022:
Índice de estoque acumulado de filiações Previ Futuro – 97,4%
Índice de acompanhamento da contribuição Complementar (2C) – 4,0%
Índice de adesão à contribuição Adicional (2B) no teto – 89,6%
Índice de atendimentos presenciais em eventos de participantes – 10,0%
Índice geral de conclusão dos cursos Mais Previ na UniBB (estoque) – 57,9%
Índice de estoque acumulado das adesões à Capec – 43,5%
Aprendizados e incorporação nas políticas e procedimentos operacionais da organização
A incorporação de aprendizados nas políticas e procedimentos relacionados à Educação Financeira e Previdenciária é constante. A revisão do Programa Mais Previ é feita anualmente e, para 2022, foram mantidos os objetivos específicos voltados para abordagem segmentada nos públicos de cada plano de benefícios. As iniciativas e os indicadores, por sua vez, foram revistos para incorporar a nova realidade dos contatos presenciais, com o controle da pandemia da Covid-19, fazendo com que a Previ retomasse os eventos Previ Itinerante presenciais. Esses eventos presenciais foram importantes para a promoção da educação previdenciária, com foco na adesão de novos participantes aos planos Previ Família, Previ Futuro e Capec.
Em relação aos participantes aposentados dos Previ Futuro e do Plano 1, o destaque no âmbito da Educação Financeira e Previdenciária foi para a revisão de iniciativa de comunicação anual com os associados aposentados apenas pela Previ, para incentivá-los a manter contribuições para a Previdência Oficial Básica. Foi identificada oportunidade de ampliar o alcance dessa iniciativa, fazendo-o de forma mensal, a partir das novas aposentadorias de cada mês, e também incluindo os públicos de pensionistas e aposentados pelo INSS, com mensagens específicas sobre procedimentos e cuidados importantes que os novos assistidos precisam tomar. O procedimento foi revisto, em 2022, e será implementado a partir de 2023.
Engajamento com stakeholders
As interações com os participantes, a mensuração do engajamento a partir dos indicadores acompanhados, e os resultados de pesquisas de satisfação são levados em consideração para avaliação e proposição das iniciativas de educação empreendidas.
Iniciativa – Ampliar Assessoria Previdenciária para o Previ Futuro com foca na escalabilidade.
Objetivo: Implementar nova modalidade de Assessoria Previdenciária visando aumentar a quantidade de assessorias prestadas para o Previ Futuro e ganhos de escala na disseminação das orientações sobre o planejamento previdenciário de longo prazo.
Principais atividades: Implantação da Assessoria Temática, novo modelo de serviço voltado para a orientação previdenciária dos participantes do Previ Futuro, disponível para agendamento no autoatendimento do site e nos canais de atendimento. Com esse novo modelo, o participante tem à disposição mais horários de agendamento com duas opções de Assessoria: a Assessoria Completa, modelo tradicional com todas as informações relevantes para o planejamento da aposentadoria Previ e INSS, com duração de até 1 hora; e a Assessoria Temática, novo modelo em que o participante escolhe o assunto sobre o qual deseja receber orientações, com duração de até 20 minutos.
Público: participantes ativos do plano Previ Futuro e não participantes ativos no Banco do Brasil que podem se inscrever ou reingressar
Iniciativa – Elaborar novas peças educacionais para a trilha de educação previdenciária com foco em conteúdos financeiros e incentivar a realização da trilha.
Objetivo: Aprimorar a experiência do associado do Previ Futuro por meio de novas peças educacionais na trilha de educação previdenciária com foco em conteúdos financeiros e tributários.
Principais atividades: Publicação de duas novas peças educativas sobre os temas Regimes de Tributação e Classes de Ativos da Carteira de Investimentos, no Portal de Educação da Previ, e envio das peças para publicação na UniBB – Universidade Corporativa do Banco do Brasil.
Público: participantes ativos do plano Previ Futuro e não participantes ativos no Banco do Brasil que podem se inscrever ou reingressar
Iniciativa – Implementar plano de distribuição do Previ Família.
Objetivo: Implementar estratégia de crescimento do Previ Família para viabilizar a diversificação de canais de contratação, e propor alternativas para a comunicação com o público-alvo, ampliando o alcance do plano.
Principais atividades: Parcerias com associações de participantes ativos e aposentados para a divulgação de informações em eventos promovidos; treinamento de funcionários das associações para se tornarem promotores do Previ Família; e Criação e treinamento de central de atendimento ativo para a promoção do Previ Família.
Público: familiares e participantes dos planos da Previ
Iniciativa – Previ de Portas abertas
Objetivo: Aproximar a Previ de associados formadores de opinião em suas entidades representativas, contribuindo para a formação de multiplicadores das informações sobre os planos e serviços.
Principais atividades: O evento Previ de Portas Abertas foi realizado nos dias 6 e 7 de outubro para membros de entidades do funcionalismo, com a participação de 19 associados formadores de opinião em suas associações. Foram realizadas apresentações sobre a história da Previ, o plano Previ Família, o curso Previ para Participantes, um tour para conhecer as dependências da Previ e uma mesa de discussões com integrantes da Diretoria Executiva, os conselhos e Gerentes Executivos.
Público: representantes de entidades associativas de funcionários e aposentados do Banco do Brasil
Iniciativa – Programa: Cuidar do Futuro – Quanto antes melhor
Objetivo: Promover a educação financeira e previdenciária entre os associados e seus familiares, com a participação na Semana Nacional de Educação Financeira (Semana ENEF)
Principais atividades: Programa em quatro episódios exibidos, entre os dias 12 e 17/12/2022, no canal da Previ no YouTube sobre a educação financeira e previdenciária, tendo como tema principal o “tempo”, que é um dos fatores decisivos para atingir os objetivos em um plano de previdência. O bate-papo contou com a mediação do Diretor de Seguridade da Previ, Wagner Nascimento e a participação das convidadas Maria Gurgel, conselheira consultiva do Instituto da Criança e fundadora da Resguarde Educação Financeira Infantil e Anna Caroline Pacheco, assessora sênior na Diretoria de Crédito do Banco do Brasil e professora de finanças comportamentais. A conversa girou sobre diversas temáticas como a importância da tomada de decisão sobre investir em previdência, o efeito que os juros podem ter sobre a reserva acumulada quando a poupança previdenciária é iniciada mais cedo -ainda na infância por meio de planos família, por exemplo. Foram abordadas ainda outras estratégias de educação financeira infantil e de jovens no início da carreira no mercado de trabalho, que podem contar com planos de previdência patrocinados por empresas ou fazer planos individuais.
Público: familiares e participantes dos planos da Previ – adultos responsáveis pela educação de crianças e jovens
Iniciativa – Apresentar o Previ Futuro e a Capec nos eventos de posse
Objetivo: Participar dos eventos de posse de novos funcionários do Banco do Brasil que ingressaram em 2022, estimulando a adesão aos planos Previ Futuro e Capec
Principais atividades: De fevereiro a outubro/2022, o Banco do Brasil realizou eventos de posse presenciais e on-line para 3.741 novos funcionários. A Previ participou de todos os eventos com uma apresentação sobre os planos Previ Futuro e Capec, com o objetivo de estimular a adesão, feita pelo então Presidente da Previ, Daniel Stieler, e pelo Diretor de Seguridade, Wagner Nascimento. Os eventos contaram com o apoio de técnicos da Previ para o esclarecimento de dúvidas presencialmente ou via moderação de comentários no chat do evento. Pela primeira vez, a adesão foi 100% digital por meio de formulário disponível no site adesao.previ.com.br. Para aqueles que aderiram ou para os que não tomaram a decisão sobre a adesão no momento da posse, foi criada jornada de mensagens personalizadas, enviadas por e-mail marketing, com informações relevantes sobre as vantagens dos planos, regimes de tributação, contribuições e perfis de investimento. Também foi disponibilizada agenda especial de Assessorias Previdenciárias Temáticas para os recém-empossados receberem orientações e decidirem sobre a adesão. O estímulo à adesão foi tema de vídeos publicados no canal da Previ no YouTube e compartilhados na intranet do Banco do Brasil. As adesões foram de 2.911 novos planos do Previ Futuro e 965 da Capec.
Público: funcionários recém-empossados no Banco do Brasil.
Percentual de indivíduos que integram os órgãos de governança, por gênero | |||
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Indivíduos atuando nos órgãos de governança da Previ, por gênero (%)* | Conselho Deliberativo | ||
Genero | Nº | % | |
2019 | Homens | 10 | 83,33% |
Mulheres | 2 | 16,67% | |
Total | 12 | 100,00% | |
2020 | Homens | 10 | 83,33% |
Mulheres | 2 | 16,67% | |
Total | 12 | 100% | |
2021 | Homens | 9 | 75,0% |
Mulheres | 3 | 25,0% | |
Total | 12 | 100,0% | |
2022 | Homens | 10 | 83,3% |
Mulheres | 2 | 16,7% | |
Total | 12 | 100,0% |
Percentual de indivíduos que integram os órgãos de governança, por faixa etária | |||
---|---|---|---|
Indivíduos em órgãos de governança da Previ, por faixa etária (%) | Conselho Deliberativo | ||
Genero | Nº | % | |
2019 | < 30 anos | 0 | 0,0% |
Entre 30 e 50 anos | 7 | 58,3% | |
> 50 anos | 5 | 41,7% | |
Total | 12 | 100,0% | |
2020 | < 30 anos | 0 | 0,0% |
Entre 30 e 50 anos | 5 | 41,7% | |
> 50 anos | 7 | 58,3% | |
Total | 12 | 100,0% | |
2021 | < 30 anos | 0 | 0,0% |
Entre 30 e 50 anos | 5 | 41,7% | |
> 50 anos | 7 | 58,3% | |
Total | 12 | 100,0% | |
2022 | < 30 anos | 0 | 0,0% |
Entre 30 e 50 anos | 4 | 33,3% | |
> 50 anos | 8 | 66,7% | |
Total | 12 | 100,0% |
Percentual de empregados por categoria funcional, por gênero | |||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | ||||||
Categoria funcional | Gênero | Total | % | Total | % | Total | % | Total | % |
Diretoria | Homens | 5 | 83,33% | 5 | 83,33% | 5 | 83,33% | 5 | 83,33% |
Mulheres | 1 | 16,67% | 1 | 16,67% | 1 | 16,67% | 1 | 16,67% | |
Total | 6 | 100,00% | 6 | 100,00% | 6 | 100,00% | 6 | 100,00% | |
Gerência | Homens | 17 | 70,83% | 16 | 69,57% | 11 | 61,11% | 6 | 75,00% |
Mulheres | 7 | 29,17% | 7 | 30,43% | 7 | 38,89% | 2 | 25,00% | |
Total | 24 | 100,00% | 23 | 100,00% | 18 | 100,00% | 8 | 100,00% | |
Chefia/Coordenação* | Homens | 39 | 62,90% | 38 | 63,33% | 36 | 64,29% | 30 | 63,83% |
Mulheres | 23 | 37,10% | 22 | 36,67% | 20 | 35,71% | 17 | 36,17% | |
Total | 62 | 100,00% | 60 | 100,00% | 56 | 100,00% | 47 | 100,00% | |
Técnica/Supervisão | Homens | 3 | 60,00% | 41 | 47,13% | 2 | 50,00% | 2 | 50,00% |
Mulheres | 2 | 40,00% | 46 | 52,87% | 2 | 50,00% | 2 | 50,00% | |
Total | 5 | 100,00% | 87 | 100,00% | 4 | 100,00% | 4 | 100,00% | |
Administrativo | Homens | 206 | 59,37% | 199 | 59,05% | 199 | 56,70% | 193 | 55,94% |
Mulheres | 141 | 40,63% | 138 | 40,95% | 152 | 43,30% | 152 | 44,06% | |
Total | 347 | 100,00% | 337 | 100,00% | 351 | 100,00% | 345 | 100,00% | |
Operacional | Homens | 49 | 34,75% | 9 | 19,36% | 35 | 33,98% | 33 | 33,00% |
Mulheres | 92 | 65,25% | 46 | 83,64% | 68 | 66,02% | 67 | 67,00% | |
Total | 141 | 100,00% | 55 | 103,00% | 103 | 100,00% | 100 | 100,00% | |
Total | Homens | 319 | 54,62% | 308 | 54,23% | 288 | 53,53% | 269 | 52,75% |
Mulheres | 266 | 45,38% | 260 | 45,77% | 250 | 46,47% | 241 | 47,25% | |
Total geral | 585 | 100,00% | 568 | 100,00% | 538 | 100,00% | 510 | 100,00% | |
*A categoria Gerência Executiva, utilizada no Relatório 2018, incluía os cargos de gerentes executivos e correlatos e gerente de núcleo e correlatos. A partir do Relatório de 2019, a categoria Gerência Executiva inclui apenas os gerentes executivos e correlatos e foi inserida a categoria Chefia/Coordenação, que inclui os gerentes de núcleo e correlatos. *A categoria Gerência Executiva, utilizada no Relatório 2018, incluía os cargos de gerentes executivos e correlatos e gerente de núcleo e correlatos. A partir do Relatório de 2019, a categoria Gerência Executiva inclui apenas os gerentes executivos e correlatos e foi inserida a categoria Chefia/Coordenação, que inclui os gerentes de núcleo e correlatos. A partir do ano de 2021, consideramos: Gerência - Gerentes Executivos e correlatos. Chefia - Gerente de núcleo e correlatos. Supervisão - Supervisores de atendimento QP. Administrativo (analista, advogado, auditor, assessor, auxiliar de suporte administrativo, auxiliar técnico e assistente de secretaria). Operacional (atendente, assistente técnico e técnico em informática). |
Percentual de empregados por categoria funcional, por faixa etária | |||||||||
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2019 | 2020 | 2021 | 2022 | ||||||
Categoria funcional | Faixa etária | Total | % | Total | % | Total | % | Total | % |
Diretoria | Abaixo de 30 anos | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% |
30 a 50 anos | 4 | 66,67% | 4 | 66,67% | 3 | 50,00% | 4 | 66,67% | |
Acima de 50 anos | 2 | 33,33% | 2 | 33,33% | 3 | 50,00% | 2 | 33,33% | |
Total | 6 | 100,00% | 6 | 100,00% | 6 | 100,00% | 6 | 100,00% | |
Gerência | Abaixo de 30 anos | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% |
30 a 50 anos | 17 | 70,83% | 15 | 65,22% | 9 | 50,00% | 5 | 62,50% | |
Acima de 50 anos | 7 | 29,17% | 8 | 34,78% | 9 | 50,00% | 3 | 37,50% | |
Total | 24 | 100,00% | 23 | 100,00% | 18 | 100,00% | 8 | 100,00% | |
Chefia/Coordenação* | Abaixo de 30 anos | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% |
30 a 50 anos | 46 | 75,41% | 46 | 76,67% | 41 | 73,21% | 37 | 78,72% | |
Acima de 50 anos | 15 | 24,59% | 14 | 23,33% | 15 | 26,79% | 10 | 21,28% | |
Total | 61 | 100,00% | 60 | 100,00% | 56 | 100,00% | 47 | 100,00% | |
Técnica/Supervisão** | Abaixo de 30 anos | 0 | 0,00% | 4 | 4,60% | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% |
30 a 50 anos | 3 | 60,00% | 72 | 82,76% | 2 | 50,00% | 2 | 50,00% | |
Acima de 50 anos | 2 | 40,00% | 11 | 12,64% | 2 | 50,00% | 2 | 50,00% | |
Total | 5 | 100,00% | 87 | 100,00% | 4 | 100,00% | 4 | 100,00% | |
Administrativo | Abaixo de 30 anos | 2 | 0,58% | 2 | 0,59% | 2 | 0,57% | 1 | 0,29% |
30 a 50 anos | 300 | 86,46% | 290 | 86,05% | 292 | 83,19% | 283 | 82,03% | |
Acima de 50 anos | 45 | 12,97% | 45 | 13,35% | 57 | 16,24% | 61 | 17,68% | |
Total | 347 | 100,01% | 337 | 99,99% | 351 | 100,00% | 345 | 100,00% | |
Operacional | Abaixo de 30 anos | 6 | 50,00% | 2 | 3,64% | 1 | 0,97% | 1 | 1,00% |
30 a 50 anos | 116 | 966,67% | 41 | 74,55% | 86 | 83,50% | 81 | 81,00% | |
Acima de 50 anos | 20 | 166,67% | 12 | 21,82% | 16 | 15,53% | 18 | 18,00% | |
Total | 142 | 1183,33% | 55 | 100,01% | 103 | 100,00% | 100 | 100,00% | |
Total | Abaixo de 30 anos | 8 | 1,37% | 8 | 1,41% | 3 | 0,56% | 2 | 0,39% |
30 a 50 anos | 486 | 82,71% | 468 | 82,39% | 433 | 80,48% | 412 | 80,78% | |
Acima de 50 anos | 91 | 15,92% | 92 | 16,20% | 102 | 18,96% | 96 | 18,82% | |
Total geral | 585 | 100,00% | 568 | 100,00% | 538 | 100,00% | 510 | 100,00% | |
GRI 2-4: Os valores totais das faixas "30 a 50 anos" e "acima de 50 anos" do ano de 2019 foram reapresentados. *A categoria Gerência Executiva, utilizada no Relatório 2018, incluía os cargos de gerentes executivos e correlatos e gerente de núcleo e correlatos. A partir do Relatório de 2019, a categoria Gerência Executiva inclui apenas os gerentes executivos e correlatos e foi inserida a categoria Chefia/Coordenação, que inclui os gerentes de núcleo e correlatos. A partir do ano de 2021, consideramos: Gerência - Gerentes Executivos e correlatos. Chefia - Gerente de núcleo e correlatos. Supervisão - Supervisores de atendimento QP. Administrativo (analista, advogado, auditor, assessor, auxiliar de suporte administrativo, auxiliar técnico e assistente de secretaria). Operacional (atendente, assistente técnico e técnico em informática). |
Percentual de empregados por categoria funcional, por indicador de diversidade | |||||
---|---|---|---|---|---|
2021 | 2022 | ||||
Categoria funcional | Indicador de diversidade | Total | % | Total | % |
Diretoria | Pretos | 1 | 16,67% | 1 | 16,67% |
Pardos | 1 | 16,67% | 1 | 16,67% | |
Brancos | 3 | 50,00% | 3 | 50,00% | |
Amarelos | 1 | 16,67% | 1 | 16,67% | |
Indígenas | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% | |
Não informado | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% | |
Total | 6 | 100,00% | 6 | 100,00% | |
Gerência | Pretos | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% |
Pardos | 4 | 22,22% | 2 | 25,00% | |
Brancos | 14 | 77,78% | 6 | 33,33% | |
Amarelos | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% | |
Indígenas | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% | |
Não informado | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% | |
Total | 18 | 100,00% | 8 | 58,33% | |
Chefia/Coordenação* | Pretos | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% |
Pardos | 7 | 12,50% | 6 | 12,77% | |
Brancos | 49 | 87,50% | 41 | 73,21% | |
Amarelos | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% | |
Indígenas | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% | |
Não informado | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% | |
Total | 56 | 100,00% | 47 | 85,98% | |
Técnica/Supervisão | Pretos | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% |
Pardos | 1 | 25,00% | 1 | 25,00% | |
Brancos | 2 | 50,00% | 3 | 75,00% | |
Amarelos | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% | |
Indígenas | 0 | 0,00% | 0 | 0,00% | |
Não informado | 1 | 25,00% | 0 | 0,00% | |
Total | 4 | 100,00% | 4 | 100,00% | |
Administrativo | Pretos | 19 | 5,41% | 17 | 4,93% |
Pardos | 60 | 17,09% | 61 | 17,68% | |
Brancos | 269 | 76,64% | 266 | 77,10% | |
Amarelos | 1 | 0,28% | 1 | 0,29% | |
Indígenas | 1 | 0,28% | 0 | 0,00% | |
Não informado | 1 | 0,28% | 0 | 0,00% | |
Total | 351 | 100,00% | 345 | 100,00% | |
Operacional | Pretos | 9 | 8,74% | 6 | 6,00% |
Pardos | 9 | 8,74% | 12 | 12,00% | |
Brancos | 77 | 74,76% | 80 | 80,00% | |
Amarelos | 1 | 0,97% | 0 | 0,00% | |
Indígenas | 1 | 0,97% | 1 | 1,00% | |
Não informado | 6 | 5,83% | 1 | 1,00% | |
Total | 103 | 100,00% | 100 | 100,00% | |
Total | Pretos | 29 | 5,39% | 24 | 4,71% |
Pardos | 82 | 15,24% | 83 | 16,27% | |
Brancos | 414 | 76,95% | 399 | 78,24% | |
Amarelos | 3 | 0,56% | 2 | 0,39% | |
Indígenas | 2 | 0,37% | 1 | 0,20% | |
Não informado | 8 | 1,49% | 1 | 0,20% | |
Total geral | 538 | 100,00% | 510 | 100,00% | |
*A categoria Gerência Executiva, utilizada no Relatório 2018, incluía os cargos de gerentes executivos e correlatos e gerente de núcleo e correlatos. A partir do Relatório de 2019, a categoria Gerência Executiva inclui apenas os gerentes executivos e correlatos e foi inserida a categoria Chefia/Coordenação, que inclui os gerentes de núcleo e correlatos. |
Razão entre remuneração de homens e mulheres | |||
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2022 | 2021 | 2020 | |
Diretoria | 1 | 1 | 1 |
Gerência | 1 | 1 | 1 |
Chefia/Coordenação* | 1 | 1 | 1 |
Técnica/Supervisão | 1 | 1 | 1 |
Administrativo | 1 | 1 | 1 |
Operacional | 1 | 1 | 1 |
*A categoria Gerência-Executiva, utilizada no Relatório 2018, incluía os cargos de gerentes-executivos e correlatos e gerente de núcleo e correlatos. A partir do Relatório de 2019, a categoria Gerência-Executiva inclui apenas os gerentes-executivos e correlatos e foi inserida a categoria Chefia/Coordenação, que inclui os gerentes de núcleo e correlatos |
O valor de referência do cargo é aplicado a todos que exercem o mesmo cargo, independente do gênero.
O canal de Denúncias recebeu um registro anônimo afeto à discriminação no período. O caso foi analisado pela área competente e a resposta foi encaminhada ao denunciante no próprio canal de Denúncias por meio do protocolo correspondente ao registro, funcionalidade que permite a comunicação com o denunciante sem a identificação do seu endereço eletrônico pela Ouvidoria.
A Previ não firmou acordos com cláusulas de direitos humanos ou que foram submetidos a avaliação de direitos humanos.
O tema de diversidade é tratado pela Previ em seus normativos internos e em códigos de melhores práticas, amplamente divulgados no site da Entidade. Destacamos ainda a existência do Comitê Pró-equidade de gênero, raça e diversidade, que visa promover debates sobre igualdade de oportunidades e de tratamento para todas as pessoas com relação de trabalho com a Previ, independente de gênero, raça, orientação sexual, crença religiosa, idade, origem e necessidades especiais, para construção de um ambiente de trabalho livre de discriminação.
Por meio desse Comitê, a Previ apoia e integra iniciativas externas relacionadas à temática pró-equidade. Dentre as quais podemos destacar: Fórum Abrapp de Equidade e Diversidade das Entidades Fechadas de Previdência Complementar; Associação Movimento Mulher 360 (MM360); Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial.
Essas iniciativas externas possibilitam a participação da Previ em eventos e o compartilhamento de novas concepções para aprimorar práticas de gestão de pessoas e cultura organizacional. Além disso, auxilia na prevenção e combate de eventuais dinâmicas de discriminação ou desigualdade de gênero e raça que possam emergir no ambiente corporativo.
Com relação à promoção e práticas salariais, não há distinção por gênero, ou seja, em uma mesma categoria funcional e cargo, homens e mulheres recebem o mesmo salário e remuneração padrão.
A Previ fornece horários de trabalho flexíveis para acomodar as diferentes necessidades dos empregados, como por exemplo diminuição da carga horária de trabalho para lactantes até os 12 meses de vida do bebê, bem como para que os responsáveis (homens e mulheres) acompanhem seus filhos em consultas médicas.
Nos processos relacionados à gestão de pessoas, aplicamos a equidade de gênero na etapa de recrutamento de processos seletivos e no Programa de Mentoria da Previ, para que o percentual de mulheres inscritas se mantenha o mesmo, ou maior, na etapa seguinte.
Destacamos ainda que, em 2022, foi realizado o “Censo de Diversidade da Previ”, para mapear o cenário atual da Entidade, identificar os recortes de diversidade e planejar ações afirmativas de inclusão, promoção e permanência da diversidade na casa.
A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ é uma Entidade Fechada de Previdência Privada, de gestão compartilhada, cuja direção é escolhida 50% pelo Banco do Brasil e 50% por meio de voto direto de seus participantes (funcionários da ativa e aposentados), sejam funcionários do Banco do Brasil ou empregados do quadro próprio da PREVI.
A sede fica localizada no Condomínio do Edifício Centro Empresarial Mourisco – Praia de Botafogo, 501 – 3° e 4° Andar- Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, CEP: 22250-040
A Previ possui operação somente no Brasil (Rio de Janeiro e Brasília)
A Previ como Entidade de previdência, investe os ativos dos planos em outras empresas. A Previ não possui em sua composição subsidiárias, joint ventures, afiliadas e participações minoritárias.
O período de relato compreende 01 de janeiro de 2022 a 31 de dezembro de 2022. Dúvidas, críticas e sugestões sobre o conteúdo apresentado no Relatório Anual podem ser encaminhadas pelo Canal Fale Conosco.
Os dados dos valores totais de empregados por faixa etária e categoria funcional das faixas “30 a 50 anos” e “acima de 50 anos” do ano de 2019 foram alterados e podem ser conferidos na Central de Indicadores
A verificação externa dos dados financeiros-contábeis ficou a cargo da auditoria Deloitte. Não houve a verificação externa dos dados não-financeiros presentes no Relatório Anual.
A Previ é uma Entidade fechada de previdência complementar, com dois planos de benefícios patrocinados pelo Banco do Brasil S.A. (Plano 1 e Plano Previ Futuro). Além de um plano de pecúlio e um plano instituído para os familiares dos associados (Previ Família).
A principal atividade da Previ é a gestão de planos de benefícios previdenciários, cujos associados podem ser os funcionários do Banco do Brasil, funcionários da própria Previ e seus familiares. A Previ, atualmente, faz a gestão de quatro planos de benefícios que incluem aproximadamente 200 mil associados. A Previ também oferece empréstimos e financiamento imobiliário aos seus associados vinculados à reserva acumulada de cada participante.
Os tipos de fornecedores em sua maioria são: prestadores de serviços de consultoria, serviços jurídicos, serviços relativos à tecnologia da informação, serviços de limpeza e conservação, eventos, treinamentos, provedores de informação entre outros, além de fornecedores de produtos tais como: software, hardware e materiais de escritório. Todas as contratações são formalizadas por meio de contratos ou carta contratação que podem ser de longo ou curto prazo.
A Previ não tem subsidiárias, porém, por ser uma Entidade fechada de previdência complementar, faz a gestão de recursos de seus associados por meio de investimentos no mercado e, consequentemente, em empresas abertas dos mais variados segmentos da economia. Em algumas dessas empresas, por manter uma participação relevante, a Previ pode indicar conselheiros.
Os recursos dos planos que a Previ administra pertencem aos associados da Entidade, que se dividem em funcionários da ativa do Patrocinador e da própria Previ; autopatrocinados; associados em benefício proporcional diferido; aposentados e pensionistas. Há ainda os participantes do plano Previ Família que são familiares dos associados dos demais planos e os participantes exclusivos da Capec, que mantém vínculo com a Previ apenas pela manutenção de um plano de pecúlio.
A Previ conta com 76 terceirizados, 9 jovens aprendizes e 7 estagiários. As relações contratuais são indiretas e feitas por empresa/fornecedor contratado.
Tipo de trabalho realizados pelos terceirizados: limpeza, mensageria, service desk, saúde no ambiente de trabalho (shiatsu e ginástica laboral), atividade documental, manutenção predial e digitação.
O presidente do mais alto órgão de governança não é um alto executivo da Previ. Conforme Estatuto da Previ, não podem exercer mandato no Conselho Deliberativo, nem no Conselho Fiscal, participantes que estejam em efetivo exercício na própria Previ, em qualquer cargo/função. (Artigo 55 § 5º)
A política de remuneração na Previ está estreitamente relacionada ao praticado pelo BB, uma vez que a fonte de recrutamento é o BB. De toda forma, a Previ participa de Pesquisa Salarial Anual conduzida pela Abrapp no universo das EFPC. O BB como patrocinador tende a acompanhar e orientar o movimento relacionado à remuneração.
Informações dos empregados permanentes*, por tipo de emprego, por região e gênero | |||||||||
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2020 | 2021 | 2022 | |||||||
H | M | Total | H | M | Total | H | M | Total | |
Período integral | 303 | 230 | 533 | 283 | 223 | 506 | 263 | 212 | 475 |
Rio de Janeiro (RJ) | 301 | 224 | 525 | 281 | 218 | 499 | 261 | 209 | 470 |
Brasília (DF) | 2 | 6 | 8 | 2 | 5 | 7 | 2 | 3 | 5 |
Período parcial** | 5 | 30 | 35 | 5 | 27 | 32 | 6 | 29 | 35 |
Rio de Janeiro (RJ) | 5 | 30 | 35 | 5 | 27 | 32 | 6 | 29 | 35 |
Brasília (DF) | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Total | 308 | 260 | 568 | 288 | 250 | 538 | 269 | 241 | 510 |
(*) Não há colaboradores temporários na Previ.
(**) Na categoria “jornada parcial” foram considerados os atendentes da Central de Atendimento da Previ, cuja carga horária é de 6 horas.
– Funcionários lotados no Prisma DF são relacionados por região.
– Atendentes são enquadradas em jornada parcial.
– Todos os dados levantados consideram os funcionários cedidos pelo BB e os funcionários do quadro Próprio Previ.
Informações dos empregados, por faixa etária | |||
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2020 | 2021 | 2022 | |
< 30 anos | 8 | 3 | 2 |
De 30 a 50 anos | 468 | 432 | 412 |
> 50 anos | 92 | 103 | 96 |
Total | 568 | 538 | 510 |
Revisão da estrutura da Previ em andamento e período de trava para cessão de novos funcionários por determinação do patrocinador. Somente o cargo de atendente teve processo seletivo em 2022. O único cargo com jornada parcial é o de atendente (profissional que atua no call center).
Conselho Deliberativo
Consoante o Art. 15 do Estatuto da PREVI, o Conselho Deliberativo é o órgão máximo de sua estrutura organizacional, responsável pela definição da política geral de administração da Entidade e dos seus Planos de Benefícios.
A nomeação dos membros do Conselho Deliberativo observa o previsto no Art. 16 do Estatuto, o qual define que o Conselho Deliberativo é composto por 6 (seis) membros titulares e 6 (seis) suplentes, sendo 3 (três) membros titulares e respectivos suplentes nomeados por indicação do patrocinador Banco do Brasil S.A. e 3 (três) membros titulares e respectivos suplentes nomeados por meio de processo eleitoral junto ao corpo de participantes e assistidos.
O Art. 18 determina que os mandatos dos membros do Conselho Deliberativo são alternados, renovando-se metade dos seus membros a cada 2 (dois) anos, da seguinte forma:
I. no ano civil par, não bissexto, encerra-se e são renovados os mandatos de 1 (um) membro titular e 1 (um) suplente representativos dos participantes e assistidos e 2 (dois) membros titulares e 2 (dois) suplentes indicados pelo patrocinador Banco do Brasil S.A.; e
II. no ano civil par, bissexto, encera-se e são renovados os mandatos de 2 (dois) membros titulares e 2 (dois) suplentes representativos dos participantes e assistidos e 1 (um) membro titular e 1 (um) suplente indicados pelo patrocinador Banco do Brasil S.A.
Para seleção dos membros titulares e suplentes do Conselho Deliberativo, tanto por meio da indicação do patrocinador quanto para habilitação ao processo eleitoral, são observados os requisitos previstos na legislação pertinente e no artigo 55 do Estatuto, a saber:
I. ser participante ou assistido da PREVI;
II. contar com, no mínimo, 25 (vinte e cinco) anos de idade;
III. ter 10 (dez) anos, no mínimo, de filiação a um dos Planos de Benefícios da PREVI;
IV. ter comprovada experiência no exercício de atividade na área financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização, atuarial ou de auditoria;
V. não ter sofrido condenação criminal transitada em julgado;
VI. não ter sofrido penalidade administrativa por infração da legislação da seguridade social, inclusive da previdência complementar ou como servidor público.
Adicionalmente, os participantes que estejam na qualidade de assistidos somente podem ser nomeados para o Conselho Deliberativo pelo processo eleitoral, como representantes dos participantes e assistidos.
Comitês de Assessoramento ao Conselho Deliberativo
No desempenho de suas atribuições, o Conselho Deliberativo conta com suporte de órgãos técnico-consultivos, denominados Comitês de Assessoramento Técnico, cuja atribuição é assessorá-lo, não possuindo suas manifestações caráter decisório ou vinculativo (Art. 27 e 28 do Estatuto). A nomeação dos membros para compor os Comitês é efetuada pelo Conselho Deliberativo.
A seleção para compor os membros dos Comitês é efetuada pelo Conselho Deliberativo dentre os próprios conselheiros, respeitando-se a paridade de representatividade entre membros eleitos pelo corpo social e indicados pelo patrocinador na composição de cada Comitê.
A composição do Conselho Deliberativo considera, de forma paritária, a escolha dos seguintes stakeholders:
a) Patrocinador Banco do Brasil S.A; e
b) Participantes e Assistidos dos planos de benefícios.
Conforme previsto no Estatuto da Previ, são requisitos para compor o Conselho Deliberativo ter comprovada experiência no exercício de atividade na área financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização, atuarial ou de auditoria.
Mensagem das lideranças disponível no Relatório Anual (página 14).
Todos os empregados da Previ estão cobertos por negociação coletiva.
A estrutura organizacional da Previ possui órgãos de gestão e de controle com distintos papéis, que constituem seu sistema de Governança Corporativa. Esses órgãos são o Conselho Deliberativo, a Diretoria Executiva, o Conselho Fiscal e o Comitê de Auditoria.
A Diretoria Executiva é composta de seis membros: Presidente, Diretor de Investimentos, diretor de Participações, Diretor de Seguridade, Diretor de Planejamento e diretor de Administração, sendo os três primeiros indicados pelo patrocinador Banco do Brasil e os três últimos eleitos pelos participantes e assistidos.
O Conselho Deliberativo é composto por seis membros titulares e respectivos suplentes. Três são eleitos pelos participantes e assistidos, e outros três indicados pelo Banco do Brasil.
O Conselho Deliberativo da Previ, mais alto órgão de governança, conta com Comitês de Assessoramento Técnico que têm por objetivo assessorar o Conselho e conferir maior eficiência e qualidade às decisões sobre assuntos que requeiram estudos e análises específicas, exceto sobre aqueles que tratam do Controle Disciplinar. Esses Comitês não possuem caráter decisório, atuando apenas em nível propositivo. São seis comitês de assessoramento: Investimentos e Participações; Administração; Seguridade; Governança e Ética; Remuneração e Riscos/Liquidez.
O Conselho Fiscal é formado por quatro membros titulares e respectivos suplentes, dos quais dois são eleitos por participantes e assistidos, e dois indicados pelo Banco do Brasil.
Os Conselhos Consultivos dos planos de benefícios (Plano 1 e Plano Previ Futuro) são órgãos criados em 2006, compostos cada um por seis membros titulares e respectivos suplentes. Esses colegiados também são formados, de forma paritária, por integrantes eleitos e por membros indicados pelo Banco do Brasil.
O Comitê de Auditoria, criado em dezembro de 2018, é composto por três membros, nomeados e destituíveis pelo Conselho Deliberativo, sendo um membro independente, um membro externo indicado pelos conselheiros deliberativos representantes da patrocinadora e um membro externo indicado pelos conselheiros deliberativos representantes dos participantes e assistidos.
O exercício do cargo de dirigente de Entidade fechada de previdência complementar (conselheiro deliberativo, fiscal ou diretor executivo) demanda experiência comprovada de, no mínimo, três anos no exercício de atividades nas áreas financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização, de atuária, de previdência ou de auditoria. Todos têm que ser certificados por instituição autônoma. Para todos aqueles que são diretamente responsáveis pela aplicação dos recursos dos planos é exigida certificação específica de investimentos. É necessário, ainda, ser habilitado previamente ao exercício do cargo pelo órgão fiscalizador.
Na Previ, os conselhos deliberativo, fiscal e consultivos, bem como a Diretoria, contam com representação paritária de eleitos pelos associados e de indicados pelo Patrocinador.
Composição da Diretoria Executiva | |||
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Representação | Diretoria | Nome | Mandato |
Indicados pelo Banco do Brasil | Presidência | Daniel André Stieler¹ | 01/06/2022 a 24/02/2023 |
João Luiz Fukunaga² | 28/02/2023 a 31/05/2026 | ||
Investimentos | Marcelo Otávio Wagner | 01/06/2020 a 30/06/2022 | |
Denísio Augusto Liberato Delfino³ | 01/07/2022 a 02/06/2024 | ||
Participações | Denísio Augusto Liberato Delfino | 01/06/2020 a 30/06/2022 | |
Fernando Sabbi Melgarejo⁴ | 11/07/2022 a 02/06/2024 | ||
Eleitos por participantes e assistidos | Administração | Márcio de Souza⁵ | 01/06/2022 a 31/05/2026 |
Planejamento | Paula Regina Goto⁶ | 01/06/2022 a 31/05/2026 | |
Seguridade | Wagner de Sousa Nascimento | 26/08/2020 a 02/06/2024 |
(1) Reconduzido em 2022, permaneceu até 24/02/2023 quando se desligou para aposentadoria.
(2) Em substituição a Daniel André Stieler.
(3) Em substituição a Marcelo Otávio Wagner, que se desligou para aposentadoria em 30/06/2022.
(4) Em substituição a Denísio Augusto Liberato Delfino, que foi indicado para exercer o cargo de Diretor de Investimentos a partir de 01/07/2022.
(5) Reeleito em 2022.
(6) Reeleita em 2022.